quinta-feira, 5 de março de 2020

REPERCUSSÃO NEGATIVA: Pregão para Carros de Luxo para Deputados Estaduais é Suspenso



Essa é destaque no Jornal do Commercio de hoje, dia 05/03/2020:

Na véspera da realização do processo licitatório para contratar empresa de aluguel de veículos para “atender demandas de locomoção” da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), a Casa divulgou o adiamento do pregão por tempo indeterminado no Diário Oficial desta quarta-feira, dia 4. A divulgação do Certame repercutiu negativamente nas redes sociais, no início desta semana.

O valor máximo global da licitação, pelo aluguel dos veículos no período de 12 meses, era de R$ 6.809.438,28, somando-se os dois lotes. O pregão seria do tipo “menor preço global por lote”. Isso significa que, obedecidas as especificações, ganharia a empresa que oferecesse o menor preço. O lote I previa 73 unidades, entre eles 46 veículos tipo utilitário luxo, com quatro portas, capacidade para sete passageiros, no mínimo 2.400 cilindradas, potência mínima de 171 cavalos e tração 4x4, por um valor total mensal de R$ 445.250,41.


Já o lote II contemplava 20 veículos mais simples, sendo 10 para uso fixo e 10 para uso eventual, no valor total mensal de 47.476,60. Todos os veículos, de ambos os lotes, deveriam ter ano de fabricação 2019 ou posterior. A sessão de disputa estava marcada para ocorrer nesta quinta-feira, dia 5, a partir das 10h. O aviso de licitação do pregão eletrônico havia sido publicado pela primeira vez no último dia 15 de fevereiro, e republicado no dia 18 do mesmo mês.

De acordo com o Blog de Jamildo, a Alepe estaria devendo mais de 10 notas com a atual empresa fornecedora dos carros, a Barreto Santos Ltda. Ainda de acordo com o Blog, alguns parlamentares mostraram-se preocupados com a repercussão negativa da licitação, o que poderia atingir a sua imagem em um ano eleitoral. O JC tentou contato com o 1º secretário da Casa, Clodoaldo Magalhães (PSB), responsável pelos contratos da Alepe, para falar sobre a suspensão do processo licitatório, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. (Com informações do Jornal do Commercio. CONFIRA)