As escolas particulares de
Pernambuco – são cerca de 2.400, com 400 mil alunos matriculados e 20 mil
docentes – planejam entregar ao Governo, até a próxima sexta-feira, dia 3, uma
proposta de calendário de retomada das aulas específico para a Rede Privada.
Esse segmento educacional do Estado tinha a expectativa de que o Governo liberasse
as aulas presenciais a partir de meados de julho, mas o Governo anunciou que o decreto que suspende as aulas presenciais
terá validade até 31 de julho.
A entidade defende que os
extremos da educação básica retornem primeiramente: alunos do 3º ano do ensino
médio e da educação infantil. “A razão da série final do médio é por conta do
Enem e dos vestibulares. Para a educação infantil, há dois fortes motivos: o
fato de as crianças pequenas terem mais dificuldades em desenvolver as
atividades não presenciais e os pais, na grande maioria, estarão retornando aos
seus locais de trabalho e terão a real necessidade de levá-las à escola”,
ressalta José Ricardo.

FACULDADES PARTICULARES - O
presidente do Sindicato das Instituições de Ensino Superior de Pernambuco,
Jânyo Diniz, defende que o Governo libere ao menos as atividades práticas este
mês. "Nossa preocupação é com os alunos que dependem de aulas práticas para
concluir o semestre letivo, sobretudo os que vão se formar. Porque o cronograma
de aulas, embora no modelo remoto, foi concluído no tempo previsto”, justifica.
