quinta-feira, 2 de maio de 2013

Garanhuns ganha dois novos Promotores com atribuição Criminal



A população do Estado de Pernambuco poderá contar agora com mais 21 promotores de Justiça para garantir celeridade na tramitação dos processos no âmbito judicial, extrajudicial e administrativo. O governador Eduardo Campos sancionou a Lei Complementar nº 229 que cria os cargos no Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O Projeto de Lei, de iniciativa do procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon de Barros, foi aprovado pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores e enviado para votação na Assembleia Legislativa (ALEPE) em maio do ano passado. A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado no último dia 20.

Foram criados dois cargos de promotor de Justiça de Primeira Entrância (Tamandaré e Lagoa Grande); 15 de Segunda Entrância (duas em Goiana, três em Caruaru, uma em Paulista, Ipojuca, Olinda, Gravatá, Pesqueira e Santa Cruz do Capibaribe, duas em Garanhuns e em Jaboatão dos Guararapes). Para a Terceira Entrância foram quatro, sendo dois de promotor de Justiça Criminal e dois de Defesa da Cidadania com Atribuição em Promoção e Defesa do Patrimônio Público.

Os promotores que assumirem nos municípios de Caruaru, Ipojuca, Garanhuns, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Gravatá, Pesqueira e Santa Cruz terão atribuição Criminal. Para o restante dos Municípios estão previstas atuações em defesa da Cidadania e Defesa da Infância e Juventude. “A proposta para criação dos cargos de promotor de Justiça atende à crescente demanda das populações de áreas do Estado em que já foram instaladas Comarcas, pelo Poder Judiciário, como Tamandaré e Lagoa Grande, as que estão em acelerado ritmo de crescimento, como o polo têxtil de Caruaru, o Complexo de Suape, inserido no município de Ipojuca, e a instalação de novas indústrias na região de Goiana. Junto com essa expansão, busca-se o desenvolvimento social, como forma de garantir qualidade de vida à sociedade e sustentabilidade econômica”, afirma Fenelon.

Com relação a atribuição criminal, Fenelon afirma que o Boletim Trimestral da Conjuntura Criminal em Pernambuco, do programa Pacto pela Vida foi o que determinou a escolha dos locais para receber as Promotorias especializadas. “Os indicadores e as metas do referido programa apontam para um papel cada vez maior do sistema de Justiça, do qual o MPPE é parte essencial, em face da titularidade da ação penal pública. Daí porque, tem sido parte da política institucional do MP a criação de Centrais de Inquéritos, como as que já estão em funcionamento no Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Garanhuns e Petrolina, as quais vem sendo cada vez mais demandadas e, por isso, serão reforçadas com cargos de Promotor de Justiça de Segunda e Terceira Entrâncias que estão sendo criados”, explicou o procurador-geral de Justiça.