terça-feira, 10 de julho de 2018

GOLPE: Casal usa nome de Delegado de Garanhuns, gasta R$ 9 mil em Hotel e é Preso por Estelionato em Caruaru

 

Um casal foi preso suspeito de estelionato em Caruaru. A dupla estaria hospedada em um hotel no Centro da cidade há cerca de 60 dias e já havia contraído uma dívida de cerca de R$ 9 mil. De acordo com os suspeitos, o valor das diárias e outros gastos seriam pagos pelo Delegado Regional de Garanhuns, Luiz Bernardo Moraes.

No hotel, para evitar suspeitas, Maria Graciete da Silva, 21 anos, dizia ser afilhada do Delegado de Garanhuns. Já seu companheiro, Marcislândio Marcelino da Silva, 31 anos, informava ser Policial Civil e mostrava conversas falsas de WhatsApp nas quais o suposto Delegado assumia os gastos com a hospedagem. De acordo com o gerente do hotel, que não preferiu ser identificado, além das diárias, o casal fazia refeições no estabelecimento. O Gerente afirma que os funcionários não desconfiaram que se tratava de golpe já que o casal pagou cerca de R$ 4 mil no início da hospedagem.

DELEGADO NEGOU CONHECER DUPLA SUSPEITA - O caso foi descoberto nesse sábado, dia 7, depois que Policiais da equipe Malhas da Lei receberam uma denúncia anônima e foram averiguar as informações. A fraude foi descoberta depois que os funcionários do hotel conseguiram o verdadeiro contato do Delegado, que negou conhecer o casal.

Após a dupla ser detida, outras três pessoas se apresentaram na Delegacia de Plantão de Caruaru afirmando já terem sido vítimas do casal, que haveria aplicado diversos tipos de golpes na Cidade. Após passar por audiência de custódia nesse domingo, dia 8, Marcislândio pagou fiança e foi liberado para responder em liberdade, já Maria Graciete acabou recolhida para Penitenciária de Buíque.

Em entrevista à TV Jornal de Caruaru, o delegado Luiz Bernardo confirmou que o homem se passava por ele para aplicar golpes. "De fato ele estava utilizando o celular com minha foto, hospedando-se em hotéis, pegando dinheiro emprestado em meu nome, mantendo relações com bandas de música. Tudo isso como se as pessoas estivessem fazendo negócio com um Delegado de Polícia", comentou o verdadeiro delegado Luiz Bernardo. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. (Com informações e imagem do JC Online/ NE10 Interior. CONFIRA)