O Juiz da 1ª Vara das Execuções Penais da capital, Luiz
Rocha, disse ontem, dia 10 – após ser homenageado com um almoço pelos
integrantes do Caxangá Ágape – que não tem nenhuma pressa para atender aos
pedidos formulados pelo advogado do ex-deputado Pedro Corrêa (PP), Plínio
Nunes, para que ele possa trabalhar como médico numa clínica de Garanhuns.
Segundo o magistrado, o processo segue “em tramitação
normal, sem privilégios” e ele não tem data definida para proferir os eu
despacho. O Juiz solicitou parecer ao Ministério Público sobre esta demanda e o
promotor da Vara posicionou-se pela negativa do pedido. Enquanto isso, Pedro Corrêa segue cumprindo pena (7 anos
e 2 meses em regime semiaberto) na Penitenciária de Canhotinho, como um dos condenados no processo do mensalão.
Já se encontram trabalhando fora da cadeia, entre outros,
os ex-deputados Pedro Henry (PP-MT), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e João Paulo
Cunha (PT-SP), além do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares. Com relação a Pedro Corrêa, ele continua na dependência
da boa vontade do Juiz, que é o responsável pela execução da pena segundo
delegação recebida do ministro Joaquim Barbosa (STF). (Por Inaldo Sampaio)