Publicado pela primeira vez em 18 de março e renovado nove vezes pelo Governo Estadual, o decreto que suspende as aulas presenciais em Pernambuco expira nesta segunda-feira, dia 19. Somente o ensino médio está liberado até o momento. O assunto sobre a volta às aulas da Educação Infantil e Ensino Fundamental deve ser tratado na reunião desta segunda-feira do Comitê Estadual de Enfrentamento à COVID-19, formado por representantes de várias áreas, como Saúde e Educação.
O Comitê pode entender que não é o momento ainda de autorizar as aulas presenciais para educação infantil e o ensino fundamental, etapas que somam cerca de 1,6 milhão de alunos em Pernambuco (de um total de 2,2 milhões de estudantes da educação básica).
O sindicato dos donos de escolas privadas pressiona o Governo para autorizar todas as séries. Já o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), pediu ao Governador que dê autonomia para cada Município decidir pelo retorno dessas duas etapas. "Queremos que cada Prefeito tenha liberdade para avaliar se tem condições de voltar ou não ao ensino presencial", explica Patriota.
Caso a decisão seja municiplaizada, aqui em Garanhuns, o Prefeito IzaíasRégis (PTB) já se posicionou contrário a volta das aulas da educação infantile o ensino fundamental. “As crianças não ficariam de máscara o tempo todo
e nem obedeceriam às regras de distanciamento. Então pensando na segurança das
crianças, dos pais, dos avós e dos professores, já estamos vendo as questões
legais para que as aulas presenciais só voltem, aqui em Garanhuns, em 2021,
independentemente de qual seja a decisão do Governo Estadual”, pontuou Izaías.
Pesquisa divulgada semana
passada pela Confederação Nacional de Municípios com 3.988 cidades (71,6% do
total do País) mostrou que 82,1% dos Prefeitos não acreditam que seja possível
retomar as aulas presenciais este ano por causa da COVID-19. (Com
informações do JC Online. CONFIRA)