Reportagem publicada no Jornal
do Commercio de hoje, dia 31, registra que a 27ª edição do Festival de Inverno de
Garanhuns recebeu críticas da "turma dos camarotes" e sugere que
a suposta falta de nomes que atraiam grandes públicos no Palco Principal do
evento, alvo das insatisfações, foram compensadas por outros polos, como o Pop e
o “ousado Som na Rural”.
Clique na imagem para ampliar. |
“Ainda que receba algumas
críticas da "turma dos camarotes" (comercializados, por cerca de R$
10 mil, cada um, por uma empresa privada sob orientação da prefeitura), mais
interessada nas atrações de maior popularidade midiática, esta edição não
apenas mostra a maturidade do Festival como uma coragem curatorial
impressionante”, pontuou a reportagem assinada pelo jornalista Bruno Albertim. “Se
o palco principal, claro, teve também as grandes estrelas para o deleite da
multidão - e, óbvio, estamos também em festa - sobretudo os palcos menores,
como o pop e o ousado Som na Rural, trouxe o que há de mais insurgente e
revelador no cenário pop local e nacional - banda Marsa, Ava Rocha, Não
Recomendados, para citar alguns exemplos”, continuou a publicação.
Ainda segundo o Jornal do
Commercio, o FIG 2017 contou com um público de mais de meio milhão de pessoas,
dez dias de programação e um orçamento de R$ 6,5 milhões, que proporcionou a
estrutura e o custeio de mais de 500 atrações, sendo 200 delas apenas de shows
distribuídos, além do grande palco da Praça Mestre Dominguinhos, em pólos
divididos de acordo com as especificidades sonoras de cada palco: pop, forró,
instrumental e erudito, entre outros. “Este ano, indicando como parcerias só
podem enriquecer o Festival, que é referência nacional, o trabalho em conjunto
com o Conservatório Pernambucano de Música transformou a Igreja de Santo
Antônio, no centro de Garanhuns, numa catedral da grande música de câmara”,
pontuou a reportagem do JC.
"Claro que se trata de
festa, mas, sobretudo, de uma ação de política pública cultural. Então, temos
que investir em formação de público, ampliação de linguagens e investir também
em quem não tem tantas oportunidades no mercado, sem esquecer que a música
pernambucana, como outras linguagens, é uma referência até mundial",
avaliou Márcia Souto, presidente da Fundarpe, ao ser ouvida pelo JC. (Com informações do o JC, de 31/07/2017, e
imagens de Reprodução do JC e Elimar Carangueijo/SECULT-PE/Fundarpe. CONFIRA)