Aqui em
Pernambuco, de um total de 477 barragens reconhecidas pela Agência
Nacional das Águas (ANA), 63 apresentam
alto risco de rompimento. De acordo
com reportagem da Folha de Pernambuco, todas estão classificadas como de "alto
dano associado", ou seja, caso rompam, trarão alta destruição
ambiental ou social.
Entre as 63 listadas como de “alto risco de rompimento”, quatro estão em cidades do Agreste Meridional: Mundaú I (Garanhuns, imagem no topo); Gurjão (Capoeiras, imagem ao lado); Barra Nova (Iati); Barragem de Terra Sitio
Barriguda (Caetés) e Inhumas I (Palmeirina).
“Recebemos as informações
da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), responsável pela
fiscalização, e analisamos. Essas barreiras podem se romper a
qualquer momento”, explicou o responsável pelo setor de Proteção e Defesa
Civil da Confederação Nacional de
Municípios (CNM), Johnny Liberato. “Os moradores que seriam
atingidos por eventuais enchentes não têm treinamento de evacuação. E os
responsáveis pelas manutenções não têm estrutura. Equipamento, maquinário,
equipes”, complementou Liberato.
FISCALIZAÇÃO - O Governo
Federal vai priorizar a
fiscalização de 3.386 barragens
classificadas como em risco alto de rompimento. Todas as 63 pernambucanas estão incluídas. No Diário
Oficial da União de ontem, dia 29, está determinada uma avaliação rígida das
estruturas das barragens e a necessidade de remover instalações que coloquem
pessoas em risco. Não há prazo definido de entrega do relatório da avaliação. (Com informações da Folha de Pernambuco. CONFIRA)