quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Governo do Estado garante que Barragens de Pernambuco não apresentam Risco de Rompimento

 

A Secretaria Estadual de Infraestrutura e Recursos Hídricos anunciou nesta quinta-feira, dia 31, a criação de um grupo de trabalho para intensificar a fiscalização nas barragens de abastecimento d’água e de controle de enchentes de Pernambuco. “Decidimos reforçar as inspeções de rotina depois do que aconteceu em Brumadinho (MG), um acidente que serve de alerta para todo o País”, declara a engenheira Fernandha Batista, titular da pasta.

As ações de monitoramento e vistoria serão realizadas de fevereiro a junho de 2019, começando pela Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Sul, por registrarem os maiores índices pluviométricos. “Brumadinho traz uma discussão importante, mas é preciso tranquilizar a população. Não há barragens de rejeito no Estado e não há risco de rompimento nas barragens de abastecimento d’água de Pernambuco”, afirma Fernandha Batista.

Dos 442 reservatórios existentes no Estado, 283 são administrados pelo Governo do Estado e o restante é de responsabilidade do Governo Federal (Dnocs e Codevasf), de Prefeituras e de Particulares. Todos são fiscalizados pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). De acordo com ela, 70% das barragens são consideradas de pequeno porte porque a capacidade de armazenamento d’água está abaixo de 3 milhões de metros cúbicos.

GARANHUNS, CAPOEIRAS, CAETÉS, IATI E PALMEIRINA - Entre as 63 barragens reconhecidas como de “alto risco de rompimento” pela Agência Nacional das Águas (ANA), em relatório divulgado pelo setor de Proteção e Defesa Civil da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e publicado com exclusividade pela Folha de Pernambuco estão cinco barragens localizadas em cidades do Agreste Meridional: Mundaú I (Garanhuns, imagem no topo); Gurjão (Capoeiras, imagem ao lado); Barra Nova (Iati); Barragem de Terra Sitio Barriguda (Caetés) e Inhumas I (Palmeirina). “A classificação como alto potencial de risco define a barragem que acumula muita água e que se encontra próxima de comunidades, não é uma questão de engenharia”, declarou Fernandha Batista.

REUNIÃO - O grupo de trabalho que fará o monitoramento das barragens é formado por 29 técnicos (engenheiros, geólogos, hidrólogos) das Secretarias de Infraestrutura e Recursos Hídricos (incluindo Compesa e Apac), Meio Ambiente e Sustentabilidade, Desenvolvimento Agrário (Ipa) e Desenvolvimento Urbano e Habitação. (Com informações do JC Online. CONFIRA)