Em visita a Garanhuns, sua Cidade Natal, onde nasceu e
morou até os dez anos de idade, o pré-candidato a presidente pelo PSOL, senador
do Amapá, Randolfe Rodrigues, disse que “há muitas contradições” na aliança
firmada entre o PSB, do governador Eduardo Campos, e a Rede de
Sustentabilidade, de Marina Silva. Durante um evento realizado na tarde
deste sábado, dia 8, na Câmara Municipal de Garanhuns, onde foi homenageado com
a medalha do mérito, o Presidenciável afirmou que a possível candidatura do
socialista já apresenta um discurso dúbio.
“Até pouco tempo antes de se aliar a Marina, Eduardo esteve junto a Ronaldo
Caiado (DEM/GO), que é deputado da bancada ruralista e opositor do código
florestal. Não sei como ele vai conseguir superar essas fortes contradições
ambientais e em outras áreas”, criticou.
Randolfe Rodrigues defendeu que a sua candidatura vai representar o diferencial
da disputa, justamente por ele não ter se aliado a nenhuma das lideranças das
principais legendas. Para exemplificar a fragilidade das alianças dos
adversários, o pré-candidato citou o caso do deputado federal Jair Bolsonaro
(PP/RJ), cujo nome é cogitado para presidir e comissão de Direitos Humanos da
Câmara dos Deputados.
Ainda durante o evento na Câmara de Garanhuns, o Senador recebeu uma pauta de
reivindicações para a Cidade, entregue pelo Presidente da Casa, o vereador
Audálio Ramos Filho (PSDC). Dentre as reivindicações de Ramos constam: a
autorização para funcionamento da FAMEG; a Duplicação da BR 423 (Garanhuns-São
Caetano), com a construção do traçado por fora da zona urbana seguido da construção
de um arco rodoviário e a implantação de um Centro de Artes e Esportes
Unificados do Governo Federal para o Agreste, entre outras solicitações. Randolfe
Rodrigues esteve acompanhado pelo presidente do PSOL em Garanhuns, o Engenheiro
Paulo Camelo.