quarta-feira, 3 de outubro de 2018

DEBATE QUENTE: Armando parte para o Ataque e liga Paulo Câmara a Desvios de Recursos para Vítimas das Enchentes; às irregularidades na Construção da Arena Pernambuco e ao Recebimento de Propina da JBS na Campanha de 2014


O último debate do primeiro turno entre candidatos ao Governo do Estado foi marcado menos por propostas e mais pelo debate sobre a corrupção, tema tratado por todos os postulantes presentes ao encontro da TV Globo, inclusive com acusações, na noite dessa terça-feira, dia 2.

O tema da corrupção veio à tona já no primeiro bloco, quando Armando pediu a opinião de Dani Portela (PSOL) sobre a Operação Torrentes, que investigou desvios de recursos para vítimas das enchentes na Casa Militar. “No momento em que as pessoas mais precisavam, esse grupo fez corrupção com o dinheiro. É algo inaceitável”, disparou o petebista, que citou a denúncia contra pessoas “ligadas ao núcleo mais próximo do Governo”. Do lado de fora, a militância do senador levantava cartazes com menção à Torrentes. (Saiba mais sobre a Operação Torrentes clicando AQUI)

O assunto voltou no segundo bloco, quando Maurício Rands (PROS) cobrou de Dani Portela propostas concretas para evitar a corrupção no Estado. Ele prometeu aprovar uma lei para permitir que a sociedade civil possa questionar a nomeação de gestores alvo de investigações. O tema foi retomado no terceiro bloco, quando Armando Monteiro questionou Paulo não apenas sobre a Operação Torrentes, mas também sobre as investigações em relação à Arena Pernambuco (Saiba mais clicando AQUI) e sobre a delação da JBS (Clique AQUI para saber mais), que atinge o próprio Governador. “Um daqueles diretores de Joesley (Batista, da JBS) citou você nominalmente, dizendo que você recebeu propina”, disparou o Petebista.

Em reação, Paulo Câmara disse que Armando tenta enganar o eleitor pernambucano, disse que tudo o que ele administrou “deu errado” e classificou o Senador como “ministro do Desemprego”, ao lembrar sua atuação como ministro do Desenvolvimento Econômico no segundo governo Dilma Rousseff (PT). Temas como a segurança pública, a reforma trabalhista e o desemprego também foram usados para troca de críticas entre os Candidatos, assim como o uso das imagens de Eduardo Campos e de Lula no guia eleitoral também deram margem para a troca de farpas. (Com informações do JC Online. CONFIRA)