O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do candidato a
Presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou
na tarde desta sexta-feira, dia 19, que a conta de WhatsApp pessoal dele
foi desbloqueada. Ele negou ainda relação com as empresas responsáveis por
disparos de mensagens em massa.
"Meu telefone, cujo WhatsApp foi bloqueado, é pessoal e nada tem a
ver com uso por empresas. O próprio WhatsApp informou que o bloqueio foi há
dias, antes da Fake News da Foice de SP. Agora já foi desbloqueado, mas ainda
sem explicação clara sobre o porquê da censura", escreveu o senador
eleito, na conta pessoal do Twitter dele.
Procurado, o aplicativo WhatsApp confirmou que a conta de Flávio foi
banida por comportamento de spam, mas afirmou que isso ocorreu há alguns dias.
"Não está relacionado às denúncias de ontem. Outra conta
"pública" que foi banida por spam durante o período eleitoral foi o
'Dilmazap', da campanha da ex-presidente, informou a Empresa, em nota enviada à
reportagem.
Ontem, dia 18, o jornal Folha de S.Paulo disse que empresas bancaram uma
campanha de mensagens contra o PT com pacotes de disparos em massa. Sobre a
denúncia, o aplicativo disse que está "tomando medidas legais" e
afirmou que já baniu "proativamente" diversas contas desse tipo de
empresas de mensagens em massa. "Estamos comprometidos a reforçar as
políticas do WhatsApp igualmente e de forma justa para proteger a experiência
do usuário", disse a empresa.
Advogados de Bolsonaro prometem notificar
empresas e processar o adversário petista Fernando Haddad. Em contrapartida, o
PT ingressou ontem, dia 18, com pedidos no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) para que a candidatura de Jair Bolsonaro seja investigada em razão
das suspeitas de uso de sistemas de envio de mensagens em massa na plataforma
WhatsApp custeados por empresas de apoiadores do candidato. (Com informações de o Estadão Conteúdo/JC Online. CONFIRA)