A segunda pesquisa Datafolha do segundo turno da eleição presidencial
mostra que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) se manteve à frente de Fernando
Haddad (PT). O Capitão reformado do Exército passou de 58% para 59% das
intenções de voto válidas em relação ao levantamento da semana passada,
enquanto o petista foi de 42% para 41%. Considerando os votos totais, Bolsonaro
tem 50%, contra 35% de Haddad. Brancos e nulos somaram 10% e indecisos, 5%.
REJEIÇÃO - A rejeição ao candidato Fernando Haddad (PT)
superou a de Jair Bolsonaro (PSL) no último levantamento realizado pelo
Datafolha para o segundo turno das eleições deste ano. Segundo a pesquisa, 54%
dos entrevistados não votaria de jeito nenhum no petista, contra 41% para o
capitão do Exército.
VOTOS POR REGIÃO - Considerando os votos por região, Bolsonaro
continua vencendo em todas, exceção feita ao Nordeste, onde Haddad tem 53% das
intenções de voto, contra 31% do capitão reformado do Exército. No Sudeste,
região mais populosa do País, o presidenciável do PSL bate o petista por 55% a
29%. No sul, a diferença chega a 61% contra 27%. A pesquisa Datafolha foi
realizada a pedido da TV Globo e do jornal Folha de São Paulo. Ela tem margem
de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados
9.137 eleitores em 341 municípios entre ontem e hoje. O levantamento foi
registrado no TSE com o código BR-07528/2018.
BOLSONARO NÃO IRÁ PARA DEBATES -
O candidato do PSL à
Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou nessa quinta-feira, dia 18,
durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais (live) que teme por sua
segurança, daí a decisão de não participar de debates e evitar aglomerações.
Ele se comparou com o juiz Sergio Moro porque ambos não têm liberdade para sair
às ruas. Não mencionou diretamente eventuais viagens, suspensas desde o ataque
que sofreu em 6 de setembro. “Fui aconselhado a não ir porque ao pousar em São
Paulo eu teria de fazer um deslocamento e poderia sofrer um atentado e isso
seria ideal para esses que estão aí [os meus adversários]”, disparou Bolsonaro.
PARA JURISTAS, HÁ RISCO DE
CASSAÇÃO POR COMPRA DE DISPAROS NO WHATSAPP - Se for comprovado que empresas compraram
pacotes de disparos de mensagens contra o PT no
WhatsApp, especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo
portal UOL consideram possível a impugnação da candidatura e posterior cassação
de mandato do candidato Jair Bolsonaro (PSL), caso
ele seja eleito. A avaliação considera o cenário após o desfecho do segundo
turno devido ao tempo que um processo deste costuma levar.
De acordo com os juristas, encomendas de disparos de mensagens
seriam doações não contabilizadas, o que equivale a caixa 2 de
campanha, e são realizadas por empresas, o que é proibido pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) desde 2015. "Pode sim dar penalidade ao candidato,
mesmo que ele não tenha participado, porque foi beneficiado", avalia
a vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), Gabriella Rollemberg. Na hipótese de cassação de mandato, segundo
ela, as eleições seriam anuladas e deveria ser feito novo pleito.
DISPAROS DE MENSAGENS - A reportagem publicada pela Folha de S.Paulo
nessa quinta-feira, dia 18, informa que empresas estão contratando o serviço de
disparo de mensagens com contratos que podem alcançar R$ 12 milhões. O serviço,
de acordo com a Folha, se vale da utilização de números no exterior para enviar
mensagens, burlando restrições que o WhatsApp impõe a usuários do Brasil. Bolsonaro
negou que empresários que o apoiam financiem a divulgação de notícias falsas
anti-PT via aplicativo. “Nós não precisamos de fazer fake news para
combater o Haddad. Essa história de levar indícios à Justiça. Eles não têm
prova de nada”, disse o Candidato do PSL.
PDT PEDIRÁ NULIDADE OU CANCELAMENTO DE ELEIÇÕES POR MENSAGENS CONTRA PT
- O presidente do PDT, Carlos Lupi,
disse nessa quinta-feira, dia 18, que o partido está preparando uma peça
jurídica com a qual irá pedir o cancelamento ou a nulidade das eleições
presidenciais de 2018. As justificativas são as denúncias de que empresas financiaram
uma campanha contra o PT, de Fernando Haddad, pelo aplicativo de
mensagens WhatsApp. Os argumentos do pedido ainda estão sendo preparados pelos
advogados da legenda, que devem endereçar a solicitação ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). (Com informações do JC
Online. CONFIRA)