Marcada para o próximo dia 25 de junho, uma nova tentativa de paralisação das atividades pelos caminhoneiros do Brasil não encontra consenso na categoria, que tem dificuldades em comandar ações coordenadas. Os caminhoneiros já haviam ensaiado uma paralisação em fevereiro passada, que não foi viabilizada. A data de 25 de junho foi escolhida pois é o dia de São Cristóvão, padroeiro dos caminhoneiros. Em 2018, uma greve paralisou todo o País por meio do bloqueio das estradas.
O caminhoneiro Everaldo Bastos, do sindicato do Vale do Paraíba (SP), afirmou à coluna Painel S.A., do Jornal Folha de S. Paulo, que o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), que convocou a greve, não tem representatividade na categoria. Ele afirma que o grupo tem fins políticos e que o Governo Federal tem atendido às demandas dos caminhoneiros na medida do possível.
Mas a visão de Bastos não é compartilhada por Nelson de Carvalho Júnior, do sindicato de Barra Mansa, no estado do Rio de Janeiro. Ele defende a necessidade da paralisação, pois a categoria não está vacinada contra a COVID-19 e tem comprado combustível por valores elevados.