Com a chegada do mês de
outubro, começam as seleções para as vagas temporárias do comércio em todo o
País. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC), a expectativa é de que, neste ano, sejam contratados 73,1 mil
trabalhadores brasileiros, para atender a demanda de compras nesse período que
antecede as festas de fim de ano.
No entanto, para conquistar a
oportunidade é preciso uma boa preparação. A Consultora de RH da Ágilis
Consultoria Georgina Santos salienta a importância do currículo organizado. “A
primeira coisa é fazer um currículo direcionado, que mostre à empresa que tipo
de conhecimento e habilidade se tem para aquela função. O currículo tem de ser
trabalhado, preparado. Ele deve ter uma linguagem objetiva e clara”, ensina.
Georgina destaca ainda a importância das referências profissionais. “É sempre
bom a gente ouvir a percepção de outras pessoas daquele candidato, de
preferência o chefe. É necessário colocar o contato dela, a empresa em que
trabalharam juntos, e pedir autorização da pessoa para fazer isso”, frisa.
Além disso, destaca a
consultora, não se pode esquecer de colocar um resumo das qualificações, ou
seja, em poucas palavras é preciso descrever as suas competências e
habilidades. Outro aspecto relevante para os especialistas é a entrevista. “A
pessoa deve transmitir ao recrutador uma clareza muito própria de quem ela é.
Ela deve entender um pouco a empresa, as perspectivas de atuação dentro daquele
mercado de trabalho e saber se vender para conquistar a vaga”, pontua a
proprietária da Fator Humano Ana Tereza Almeida.
A diretora da Trajetto
Consultoria Sílvia Gusmão conta que é importante o candidato ter informações
sobre a empresa. “Porque daí você vai fazer uma entrevista mais direcionada e
mostrar o porquê da empresa te contratar e dizer o que a empresa tem a ganhar
lhe contratando”, ensina. Outro cuidado levantado pelas especialistas tem a ver
com a aparência. “A roupa pode até ter um estilo seu, mas sem ser
extravagante”, afirma. O candidato também deve ter bom senso na utilização das
redes sociais. “É preciso ter muito cuidado para não se expor, principalmente
em discussões sobre política e religião”, reforça Georgina Santos. “A pessoa
deve ficar atenta ao que fala e como se posiciona diante de algumas questões”,
conclui Ana Tereza, da Fator Humano. (Com
informações do Jornal do Commercio. CONFIRA)