O Comando do 9º BPM promoveu na manhã dessa sexta-feira, dia 15, uma
solenidade militar para lembrar o Centenário da Hecatombe de Garanhuns. Na
ocasião, foram entregues as Medalhas Cabo Cobrinha, oferecida pela Câmara dos
Vereadores de Garanhuns, aos policiais militares que se destacaram nas ações de
segurança pública no Município.
Parceiros e colaboradores, de modo direto ou indireto, que contribuem com a segurança pública, receberam o Certificado de
Amigo do Batalhão, um reconhecimento do Comando do 9º BPM às ações
que merecem devido destaque social.
Mas o ápice do evento foi o descerramento do busto do Cabo Cobrinha, o
comandante da Guarda da Cadeia de Garanhuns, que resistiu bravamente, até sua
morte e de seus subordinados, na defesa da vida de civis que estavam sob sua
guarda ao serem atacados por aproximadamente 100 homens armados. O busto é uma
obra da artista plástica e tenente Coronel da Reserva Remunerada da PMPE, Telmira
Cavalcanti Branco Sá, eternizando nesse monumento esta saga heroica. “Este é um
memorial, que falará aos futuros policiais militares, os valores, a coragem e o
compromisso dos policiais do passado, mortos na Hecatombe”, pontuou o Tenente
Coronel PM Paulo Cesar Gonçalves Cavalcante, que comanda o Batalhão Arruda
Câmara.
HECATOMBE GARANHUNS - No dia 15 de janeiro de 1917, uma briga política desencadeou uma chacina que ficou conhecida como Hecatombe. O episódio ficou marcado por uma série de assassinatos de comerciantes e políticos, devido ao resultado da eleição municipal. As mortes foram uma vingança pelo assassinato do então prefeito eleito, Júlio Brasileiro, pelo opositor político Sales Vilanova. As vítimas da Hecatombe foram mortas dentro da Cadeia Pública de Garanhuns, para onde tinham ido procurando proteção. Mais de 15 pessoas foram mortas no episódio.
HECATOMBE GARANHUNS - No dia 15 de janeiro de 1917, uma briga política desencadeou uma chacina que ficou conhecida como Hecatombe. O episódio ficou marcado por uma série de assassinatos de comerciantes e políticos, devido ao resultado da eleição municipal. As mortes foram uma vingança pelo assassinato do então prefeito eleito, Júlio Brasileiro, pelo opositor político Sales Vilanova. As vítimas da Hecatombe foram mortas dentro da Cadeia Pública de Garanhuns, para onde tinham ido procurando proteção. Mais de 15 pessoas foram mortas no episódio.