A Polícia Civil de Pernambuco, com apoio da Polícia Militar, executou
mandados de prisão preventiva nessa terça-feira, dia 13, nas cidades de
Floresta, Serra Talhada, Salgueiro, Cabrobó, Petrolina, Trindade, Garanhuns e
Bom Conselho. Os alvos são integrantes de uma organização que vem promovendo,
há mais de 2 anos, sucessivos assaltos com uso de explosivos e a mão armada a
bancos e carros-fortes do Sertão e Agreste pernambucano e em cidades de
Alagoas, Bahia, Paraíba e Ceará.
Deste grupo, estão identificados bandidos que participaram de um assalto
a uma agência do banco do brasil de águas belas, onde mais de 30 pessoas foram
feitas reféns em dezembro de 2016, o que originou a operação chamada Fulni-Ô,
etnia indígena sediada no município do agreste Pernambuco. Segundo Neemias
Falcão, sub-chefe da Polícia Civil, os criminosos correspondem a um grupo
altamente perigoso. Por conta do raio atuação e da dificuldade geográfica entre
os Municípios das prisões mais de 112 policiais civis atuaram juntos na
execução de 28 mandados de busca e apreensão e em boa parte de 43 mandados de
prisão preventiva expedidos da Justiça de Pernambuco.
APREENSÕES - Durante as
prisões, a Polícia apreendeu carros, motos, armas e artefatos explosivos
utilizados pelo grupo, além de dinheiro. “Nós temos revólveres, armas de uso
restrito das forças armadas. Até o fim da manhã de ontem, dia 13, trinta
pessoas ligadas ao grupo tinham sido presas, sendo 15 alvos soltos e 15 do
sistema prisional. Durante esta quarta-feira, dia 14, o chefe da Força-Tarefa
Interior II, o delegado Arioto Esteves, comandará a apresentação consolidada da
operação Fulni-Ô, no prédio sede da Polícia Civil, em Recife. (Com informações e imagem do JC Online.
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