Em nota enviada a Imprensa, através da superintendência de comunicação
da pasta, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou discordar da decisão da
interdição ética do Hospital. "Parâmetros utilizados pelo Coren-PE para
justificar o ato não condizem com os utilizados pela Secretaria, que se baseia
nas recomendações do Ministério da Saúde", argumenta a SES.
É que cinco setores do Hospital
Regional Dom Moura, localizado aqui em Garanhuns, foram interditados eticamente
na noite da última quinta-feira, dia 22, pelo Conselho Regional de Enfermagem
de Pernambuco (Coren-PE). A intervenção foi motivada, segundo o Coren-PE pela
falta de enfermeiros responsáveis no berçário, bloco obstétrico, alojamento
conjunto, emergência pediátrica e central de material e esterilização
(CME). Nesses locais, de acordo com o Conselho Regional de Enfermagem de
Pernambuco, apenas auxiliares e técnicos em enfermagem atuavam, o que fere a
legislação do exercício da profissão (saiba mais clicando AQUI).
A Secretaria defende ser necessário um pacto "para não colocar em
risco a assistência à população de toda uma Região", diz que a interdição
prejudica principalmente usuários do SUS e, que "diante disso e do
compromisso com a garantia da assistência à população do Agreste Meridional, a
SES informa que vai manter a Unidade Aberta".
“Vale destacar que o Governo de Pernambuco tem
se empenhado para reforçar as escalas da unidades da rede estadual com
profissional concursados. Até agora já foram chamados 5,9 mil aprovados - o
maior chamamento da saúde pública pernambucana. Apenas para o Dom Moura foram mais
de 150 profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem”, pontua a Secretaria de Saúde
na note distribuída a Imprensa. Clique AQUI para conferir a Nota
na Integra.
"A Secretaria Estadual de
Saúde (SES) esclarece que não concorda com a decisão da interdição ética no
Hospital Dom Moura, destacando que os parâmetros utilizados pelo Coren-PE para
justificar o ato não condizem com os utilizados pela Secretaria, que se baseia
nas recomendações do Ministério da Saúde. A SES ainda reitera que as decisões
dos Conselhos devem partir de uma pactuação para não colocar em risco a
assistência à população de toda uma Região.
Sendo assim, por conta da importância do Hospital Dom Moura para a população, uma interdição na unidade prejudicaria exclusivamente ao usuário do SUS. Diante disso e do compromisso com a garantia da assistência à população do Agreste Meridional, a SES informa que vai manter a unidade aberta.
Vale destacar que o Governo de Pernambuco tem se empenhado para reforçar as escalas da unidades da rede estadual com profissional concursados. Até agora já foram chamados 5,9 mil aprovados - o maior chamamento da saúde pública pernambucana. Apenas para o Dom Moura foram mais de 150 profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Por fim, a Secretaria Estadual de Saúde reitera que mantém o diálogo permanente e aberto com as entidades e conselhos que representam os profissionais que atuam no SUS e está à disposição do Coren-PE para discutir as ações que beneficiem a assistência à população pernambucana."