Apesar dessas diminuições, o levantamento, que é feito bimestralmente, registrou no Município um aumento de 2,6% no índice geral de infestação do mosquito da Dengue, em consideração ao primeiro ciclo do ano. No primeiro levantamento deste ano, o índice geral foi de 3,7%. Já neste segundo ciclo, o índice é de 6,6%.
De acordo com a Coordenação do Programa Municipal de Controle da Dengue, o motivo para o aumento do índice se deve, sobretudo, às chuvas isoladas, a implantação de racionamento de água e, consequentemente, o armazenamento da mesma, na maioria das vezes, de forma inadequada, o que leva ao surgimento de novos focos.
Na comunidade Brasília, o primeiro levantamento do ano informava um índice de 3,5%, neste segundo ciclo, houve um aumento, chegando a 6,2%. No bairro Cohab II, o índice que estava em 2,9%, neste levantamento aumentou para 5,1%. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de um índice de 1,0%.
Apesar do histórico de aumento do índice de infestação do mosquito da dengue, durante os meses de janeiro e abril, em todo o Brasil, a coordenação dos agentes de endemias de Garanhuns identificou as localidades em situações mais críticas e já encaminhou os agentes de endemias para aplicar o chamado “bloqueio focal”, que é a intensificação de ações de combate ao mosquito da dengue, em pontos estratégicos para coibir o número de criadouros dos mosquitos.
PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO - A coordenadora dos agentes de endemias de Garanhuns, Cilene Espinhara, pede a colaboração da população para o combate do mosquito. “Cerca de 90% dos focos dos mosquitos da dengue estão nos domicílios, por isso falamos que o nosso trabalho é em parceria com a população. É necessário que todos reforcem a atenção para esse perigo, armazenando água de forma adequada, ficando atenta quanto a terrenos baldios e pedimos, também, para que a população facilite a visita dos agentes de endemias em suas casas. Fazendo isso, nós temos a certeza que iremos atingir com sucesso as metas no controle da dengue”, afirmou Espinhara.