A Câmara de Vereadores de
Garanhuns aprovou por 11 votos a 2, o Projeto de Lei nº 005/2018, de autoria do Poder
Executivo Municipal, que versava sobre a destinação de recursos para montagem
do evento A Magia do Natal 2018, que neste ano será promovido no período de 2
de novembro de 2018 a 6 de janeiro de 2019.
Apesar de ser um Evento
consolidado, que encanta Garanhuenses e Visitantes e gera empregos e renda para o Município, uma grande polêmica foi
gerada nas discussões da matéria. É que os vereadores Tonho de Belo (PSDB) e
Betânia da Ação
Social (PTB), usando as prerrogativas da função, questionaram o aumento nos
valores do orçamento do evento deste ano em relação ao ano passado, que segundo
Tonho e Betânia é superior em R$ 306 mil. Todavia, após explicação do Governo
Municipal, através do vereador Alcindo Correia (PCdoB), líder da Bancada Governista,
ficou constatado que o reajuste é de R$ 171 mil, já que em 2017 foram
investidos R$ 674 mil no evento, através da Associação Casa do Artesão, e neste
ano a previsão é que possam vir a ser investidos R$ 845 mil. O aumento no orçamento, segundo o Governo Municipal de Garanhuns, servirá para reajustar a remuneração dos artesãos que trabalham
no evento, além dos custos dos encargos sociais, como horas extras, décimo
terceiro salário e outros encargos legais. O Parlamentar também apresentou na Câmara e durante entrevistas nas rádios da Cidade, documentos que, segundo Ele, comprovam as prestações de contas dos últimos eventos de Natal promovidos em Garanhuns.
O assunto ganhou as redes
sociais, aplicativos de mensagens de celular, blogs e as rádios locais,
sobretudo após a divulgação de um áudio em que um artesão, identificado como
Rinaldo Passarinho (imagem ao lado), que atuou na produção das edições 2014 e 2015 do evento,
relata supostos trâmites da produção do Natal de Garanhuns e acusa membros do Governo
Municipal de Garanhuns e até familiares do Prefeito Izaías Régis (PTB) de
supostas irregularidades na aquisição de produtos e insumos para confecção das
peças natalinas. Apesar da gravação de quase cinco minutos, “Passarinho” não
apresentou qualquer documento que comprove as acusações.
A vereadora Betânia da Ação
Social, que até a última semana integrava a Bancada Governista, registrou que
levará os fatos trazidos pelo artesão ao conhecimento dos Órgãos de Fiscalização,
já fontes ligadas a Prefeitura, garantem que as colocações de “Passarinho” são
inverídicas e que todos os envolvidos na produção e divulgação do áudio serão
acionados criminalmente na Justiça, para que provem as acusações.
"É lamentável que às vésperas de votações importantes, pessoas inconformadas com o seu desligamento do Governo Municipal tentem atacar a honra dos integrantes da Associação dos Artesãos e de membros do Governo Municipal. Se percebe que a tentativa de atrapalhar a realização de um evento como a Magia do Natal e o desespero de atingir pessoalmente pessoas ligadas ao Governo Municipal é um atestado cabal da falta de responsabilidade tanto do ex-colaborador quanto de quem propaga notícias falsas", registrou o Governo Municipal de Garanhuns em nota distribuída a Imprensa. Ainda de acordo com o esclarecimento oficial, a Prefeitura alega que não trabalha com especulações, mas sim com informações oficiais e deve ingressar com medidas judiciais para a apuração de eventual crime ou de responsabilização civil.
"É lamentável que às vésperas de votações importantes, pessoas inconformadas com o seu desligamento do Governo Municipal tentem atacar a honra dos integrantes da Associação dos Artesãos e de membros do Governo Municipal. Se percebe que a tentativa de atrapalhar a realização de um evento como a Magia do Natal e o desespero de atingir pessoalmente pessoas ligadas ao Governo Municipal é um atestado cabal da falta de responsabilidade tanto do ex-colaborador quanto de quem propaga notícias falsas", registrou o Governo Municipal de Garanhuns em nota distribuída a Imprensa. Ainda de acordo com o esclarecimento oficial, a Prefeitura alega que não trabalha com especulações, mas sim com informações oficiais e deve ingressar com medidas judiciais para a apuração de eventual crime ou de responsabilização civil.