As baixas coberturas vacinais, principalmente em crianças menores de 5
anos, acenderam uma luz vermelha no País. Em reunião com representantes de Estados
e Municípios, o Ministério da Saúde alertou que 312 municípios brasileiros
estão com cobertura vacinal abaixo de 50% para a poliomielite – ou “paralisia
infantil”, uma doença infectocontagiosa viral aguda já erradicada no País e
caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. Em
Pernambuco, cinco municípios fazem parte dessa lista: Jaboatão dos Guararapes
(Grande Recife), Cortês (Zona da Mata Sul), Palmares (Zona da Mata Sul), Frei
Miguelinho (Agreste) e Correntes, aqui no Agreste.
“O risco existe para todos os Municípios que estão com coberturas abaixo de 95%. Temos que ter em mente que a vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite e de outras doenças que não circulam mais no País. Todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas, conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. É uma questão de responsabilidade social”, destaca a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI), Carla Domingues.
“O risco existe para todos os Municípios que estão com coberturas abaixo de 95%. Temos que ter em mente que a vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite e de outras doenças que não circulam mais no País. Todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas, conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. É uma questão de responsabilidade social”, destaca a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI), Carla Domingues.
Para os Estados que estão abaixo da meta de vacinação, o Ministério da
Saúde tem orientado os gestores locais que organizem suas redes, inclusive com
a possibilidade de readequação de horários mais compatíveis com a rotina da
população brasileira. Outra orientação é o reforço das parcerias com as creches
e escolas, ambientes que potencializam a mobilização sobre a vacina por
envolver também o núcleo familiar. Outro alerta constante do Ministério da
Saúde é para que estados e municípios mantenham os sistemas de informação
devidamente atualizados.
O Ministério da Saúde ainda reforça que todos os pais e
responsáveis têm a obrigação de atualizar as cadernetas de seus filhos, em
especial das crianças menores de 5 anos que devem ser vacinadas, conforme
esquema de vacinação de rotina. “As vacinas ofertadas pelo Sistema Único de
Saúde (SUS) estão disponíveis durante todo o ano, exceto a da gripe que faz
parte de uma campanha e exige um período específico de proteção, que é antes do
inverno”, enfatiza Carla Domingues. Uma oportunidade de atualizar caderneta
será na próxima Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que
acontecerá no período de 6 a 31 de agosto de 2018.
SOBRE A PÓLIO - A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma
doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia
flácida, de início súbito. O déficit motor se instala subitamente, com evolução
que frequentemente não ultrapassa três dias. Acomete em geral os membros
inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a
flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento
atingido.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via
fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados
com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas
de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de
saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária
constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus. (Com informações do JC Online e arte do Jornal do Commercio. CONFIRA)