Prestes a completar 75 anos de idade, Seu Gonzaga de Garanhuns torna-se
Patrimônio Vivo de Pernambuco, como um dos ícones do Reisado e da literatura de
cordel. É que o Governo de Pernambuco anunciou nesta quarta-feira, dia 18, o
nome dos seis novos Patrimônios Vivos, dentre eles: o Mestre do Reisado local.
Com os novos integrantes, são 57 mestres, grupos ou espaços com o título, o
principal do Estado para a contribuição para a cultura popular.
Além de Gonzaga, na categoria reisado, os novos Patrimônios Vivos são: Mestre
Zé de Bibi (cavalo marinho), Cavalo Marinho Estrela de Ouro (cavalo marinho),
Cristina Andrade (ciranda, pastoril, urso), Banda Musical Saboeira (banda
filarmônica), Casa de Xambá (organização religiosa). A eleição dos patrimônios
aconteceu na sede do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural.
Por meio de nota, a presidente da Fundarpe, Márcia Souto, falou sobre a
decisão: “A eleição dos seis novos Patrimônios Vivos foi uma escolha muito
difícil, uma vez que todos os 59 candidatos inscritos tinham condições e merecem
o reconhecimento de Patrimônio Vivo do Estado, mas precisávamos, enquanto
membros do CEPPC, preservar algumas tradições que ainda não haviam sido
reconhecidas”, pontuou Souto.
GONZAGA DE GARANHUNS – Com uma vida dedicada ao Reisado, Gonzaga de
Garanhuns “brinca” desde criança e já está no reisado por ininterruptos 63 anos de atividades. Na produção literária atua
desde a década de 1970, quando lançou seu primeiro cordel, intitulado “Lampião
em Serrinha” (1973). Também é autor e referência de obras sobre a cultura da
cidade de Garanhuns. É membro da Academia de Letras de Garanhuns e reconhecido
e premiado mestre do Reisado Pernambucano. (Com informações do JC
Online. CONFIRA)