As vésperas do Festival de
Inverno de Garanhuns, um grupo de Artistas Pernambucanos lançou uma Nota denunciando
“o Governo de Pernambuco pelo
desrespeito e falta de compromisso com que trata a classe de Artistas e Músicos
Pernambucanos que fizeram o carnaval 2018”. É que passados cinco meses da
festa, os artistas seguem esperando o pagamento dos seus cachês. A informação
está publicada no Blog do jornalista Ricardo Antunes.
Na Nota assinada pelo Coletivo Pernambuco, grupo integrado pelos artistas
André Rio; Almir Rouche; Ed Carlos; Gustavo Travassos; Gerlane Lops; Karynna
Spineli; Luciano Magno; Marrom Brasileiro; Nena Queiroga; Nonô Germano e Spok,
além dos grupos musicais Banda de Pau e Corda; Coral Edgard Moraes; Som da
Terra; Quinteto Violado; Maestro Forró & OPBH, os artistas mostram toda a
insatisfação pela falta de pagamento.
“Passado o Ciclo Junino e já na preparação para o Festival de Inverno de
Garanhuns, o Governo de Pernambuco, apesar dos inúmeros contatos e esforços da
nossa classe em receber satisfações, não deu qualquer explicação sobre a falta
de pagamento relativo aos shows realizados no carnaval de 2018”, pontua trecho
da Nota. “A Fundarpe e Empetur, órgãos responsáveis pelo fomento dos carnavais
nos Municípios pernambucanos, não se pronunciam e nem explicam o motivo desse
imenso e danoso atraso. Até o momento nada foi pago e nenhum esclarecimento nos
foi dado”, alerta a Nota assinada por diversos Artistas.
“É impressionante o descaso, a falta de respeito e falta de compromisso
desse Governo para com os trabalhadores da cultura de Pernambuco! A cada novo
ciclo festivo, o Governo de Pernambuco se precipita em exaltar a cultura local,
os investimentos feitos e uma pretensa política cultural desenvolvida. O que se
observa, no entanto, é que a prática não condiz com o discurso”, chamam a
atenção os Artistas, que ressaltam que “o Governo parece acreditar que os
artistas trabalham apenas por amor a arte”.
O Blog do Carlos Eugênio está a disposição do Governo de Pernambuco para
publicar a sua versão quanto aos fatos registrados na Nota divulgada pelo Coletivo
Pernambuco. (Com informações do Blog do Ricardo
Antunes. CONFIRA)
Clique AQUI e confira a Nota na
Integra.
O Coletivo Pernambuco, grupo do qual fazem parte os artistas abaixo
descritos, vem a público denunciar o Governo de Pernambuco pelo desrespeito e
falta de compromisso com que trata a classe de artistas e músicos pernambucanos
que fizeram o carnaval 2018.
Passado o Ciclo Junino e já na preparação para o Festival de Inverno de
Garanhuns, o Governo de Pernambuco, apesar dos inúmeros contatos e esforços da
nossa classe em receber satisfações, não deu qualquer explicação sobre a falta
de pagamento relativo aos shows realizados no carnaval de 2018.
A Fundarpe e Empetur, órgãos responsáveis pelo fomento dos carnavais nos
Municípios pernambucanos, não se pronunciam e nem explicam o motivo desse
imenso e danoso atraso.
Até o momento nada foi pago e nenhum esclarecimento nos foi dado. Tal
atitude apenas demonstra o que pensam os gestores estaduais a respeito dos
trabalhadores da cultura de Pernambuco. Apesar de exigirem dos artistas o
profissionalismo necessário para lidar com a burocracia imposta pelo Estado, o Governo
parece acreditar que os artistas trabalham apenas por amor a arte.
Vale destacar que para cada show realizado durante o carnaval, os
artistas Pernambucanos precisam investir recursos em ensaios, figurino, equipe
técnica, transporte,etc. Ao se apresentarem no carnaval e passarem meses sem
receber seus cachês, os artistas perdem seu poder de investimento, de Promover
a Renovação e expansão da nossa Arte , paralisando suas carreiras e
prejudicando, inclusive, a divulgação da música pernambucana para além das
fronteiras de nosso Estado. Isso prejudica, mais uma vez, a carreira dos
Cantores da nossa Região.
É impressionante o descaso, a falta de respeito e falta de compromisso
desse Governo para com os trabalhadores da cultura de Pernambuco! A cada novo
ciclo festivo, o Governo de Pernambuco se precipita em exaltar a cultura local,
os investimentos feitos e uma pretensa política cultural desenvolvida. O que se
observa, no entanto, é que a prática não condiz com o discurso.
Os gestores da cultura, sempre tão presentes e prontos para apresentar
números que comprovem suas ações, silenciam e se escondem na hora de assumir a
responsabilidade básica de pagar os profissionais que fazem o carnaval local.
Em matéria publicada no site da Fundarpe em 08 de fevereiro de 2018, os
representantes do Governo do Estado fizeram questão de destacar os 14,8 milhões
de reais que deveriam ser investidos nos festejos locais, além da valorização
das manifestações culturais e dos artistas pernambucanos.
Passados cinco meses da festa, tal discurso se mostra apenas mais uma
falácia de uma gestão que prefere focar seus esforços em publicidade e esquece
de investir em políticas públicas efetivas para a cultura local.
RECIFE, 11 de julho de 2018
Banda de Pau e Corda, Coral Edgard Moraes, Som da Terra, Quinteto
Violado, Maestro Forró & OPBH. Artistas: André Rio, Almir Rouche, Ed
Carlos, Gustavo Travassos, Gerlane Lops, Karynna Spineli, Luciano Magno, Marrom
Brasileiro, Nena Queiroga, Nonô Germano e Spok”.