quinta-feira, 5 de julho de 2018

DOENÇA: Pernambuco registra aumento de 40% nos casos de doença Meningocócica

 

Um boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), na última sexta-feira, dia 29, registrou um aumento de 40% no número de casos de doença meningocócica em Pernambuco.

De acordo com os dados, no primeiro semestre de 2018 foram notificados 21 casos da doença em Pernambuco. Do total, 14 foram confirmados. No ano passado, no mesmo período,  foram notificados 15 casos, nove desses confirmados. Um aumento de 40% no número de ocorrências. A maioria dos casos deste ano foram registrados em municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR).Também houve um aumento no número de mortes em decorrência da doença meningocócica. No primeiro semestre de 2018, foram registrados três óbitos. Já em todo o ano de 2017, foram duas mortes. Aqui no Agreste Meridional, o município de Saloá, distante 32km de Garanhuns, apresentou um caso confirmado da doença, porém não houve óbito.

DOENÇA MENINGOCÓCICA - A doença meningocócica (infecção das membranas que recobrem o cérebro) está entre as imunopreveníveis mais temidas. Ela é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) e é mais grave quando atinge a corrente sanguínea, provocando meningococcemia — infecção generalizada. De 1.500 a 3 mil brasileiros são acometidos todos os anos. Pessoas não vacinadas de qualquer idade são vulneráveis, mas no Brasil a doença é mais frequente entre crianças com até 5 anos.

Cinco tipos (sorogrupos) de meningococo causam a maioria dos casos. São eles: A, B, C, W e Y. A importância de cada um varia conforme o país ou região, e também ao longo do tempo. No Brasil, em 2014, considerando todas as faixas etárias, o meningococo C foi responsável por 70% dos casos da doença; o sorogrupo B, por cerca de 20%; e os 10% restantes foram causados pelos sorogrupos W e Y. Quando observamos a incidência em menores de 2 anos, fica evidente a redução dos casos causados pelo sorogrupo C — graças à vacinação em massa dessa faixa etária na rede pública desde 2010 e a predominância do sorogrupo B. As informações são da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim). (Com informações do JC Online. CONFIRA)