Teve inicio nesta quinta-feira, dia 4, aqui em Garanhuns,
o cadastramento de motoristas que realizam o serviço de transporte alternativo.
Os profissionais devem procurar a sede da Autarquia Municipal de Segurança,
Trânsito e Transportes (AMSTT), localizada na avenida Luiz Souto Dourado,
bairro Heliópolis, de 8 às 14h, para responder a um questionário. A iniciativa
é voltada para ações futuras, visando promover melhorias no trabalho
desempenhado pela categoria. O prazo se encerra no dia 30 deste mês, todavia
nos dias 8 e 10 de setembro não haverá atendimento.
Inicialmente, será colocado em prática um estudo
socioeconômico com dados que evidenciem a importância do serviço para a região.
Garanhuns é o município polo de outros 25 municípios do Agreste Meridional e
sua economia é, principalmente, mantida pelos setores de comércio e serviços.
“Pensando nesse potencial, nos sensibilizamos para contribuir diretamente com a
categoria, que é indispensável, diariamente, para as viagens de pessoas para
nosso município, fomentando o comércio local e o polo médico”, evidencia o
secretário de Desenvolvimento Econômico, Geandré Nogueira.
Na última terça-feira (02), a AMSTT, Secretaria de
Desenvolvimento Econômico (SDE) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae) promoveram uma reunião com representantes das
associações de motoristas de transportes alternativos. O momento serviu para
expor a importância da formalização e do cooperativismo. “Diversos cursos e
orientações profissionais poderão ser dadas. Essa parceria, entre nós, enquanto
instituição, e os motoristas, vai trazer benefícios para todos”, destaca o
analista da Unidade Garanhuns do Sebrae, Alison Garcia.
Atualmente, o Governo de Pernambuco, por meio da
Empresa Pernambucana de Transportes Intermunicipais (EPTI), é o responsável
pela regulamentação do transporte alternativo. Mais de 800 pessoas trabalham
circulando por Garanhuns. Uma das medidas da parceria entre AMSTT, SDE e Sebrae
é a criação de uma legislação que possa regulamentar a atividade no âmbito de
Garanhuns, acabando com a figura de situação de clandestinidade.
