Após reunião com o ministro de
Minas e Energia, Eduardo Braga, o presidente da Associação Brasileira de
Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, disse que o
consumidor brasileiro deve sentir no bolso as novas e mais pesadas tarifas de
eletricidade a partir das contas de luz do mês de março.
O Executivo lembrou que, no
próximo dia 20 de janeiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
abrirá consulta sobre os critérios para o reajuste extraordinário das tarifas,
que deve ocorrer em fevereiro. "A conta de luz de março já trará os novos
valores. Cada empresa apresentará um pedido de reajuste, baseado nos critérios
que devem ser aprovados agora em janeiro. Será um porcentual diferente para
cada distribuidor", disse Leite.
Segundo o presidente da Abradee,
todas as empresas do setor deverão apresentar pedidos de reajuste
extraordinário. Ele ponderou, no entanto, que as companhias que tenham reajuste
anual marcado já para fevereiro não precisarão de um reajuste extra, pois os
valores que serão incorporados às contas de luz entrarão no processo tarifário
dessas empresas.
De acordo com Nelson Leite, nenhum subsídio bancado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) será extinto. Ele citou subvenções para consumidores de baixa renda, para consumidores rurais que usam energia para irrigação e o programa "Luz para Todos". "O que muda é a forma de financiamento da CDE. Os aportes, que antes vinham de outras fontes, como Tesouro, agora serão inteiramente financiados pelos consumidores. O setor de distribuição voltará a ser autossustentável e restabelecerá sua capacidade de investimento”, frisou. (Com informações do Jornal do Commercio – Caderno Economia - Edição de 14/01/2015)
De acordo com Nelson Leite, nenhum subsídio bancado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) será extinto. Ele citou subvenções para consumidores de baixa renda, para consumidores rurais que usam energia para irrigação e o programa "Luz para Todos". "O que muda é a forma de financiamento da CDE. Os aportes, que antes vinham de outras fontes, como Tesouro, agora serão inteiramente financiados pelos consumidores. O setor de distribuição voltará a ser autossustentável e restabelecerá sua capacidade de investimento”, frisou. (Com informações do Jornal do Commercio – Caderno Economia - Edição de 14/01/2015)