A Adutora do Agreste, a maior obra hídrica em execução no Brasil,
ganhará um novo ritmo. Os quatros consórcios envolvidos nas obras dos Lotes 1,
2, 3 e 4, além do início de mais uma frente de trabalho com o Lote 5, já
começam a mobilizar equipamentos e profissionais para imprimir celeridade às
intervenções.
Isso será possível graças à retomada da liberação de recursos por parte
do governo federal, que não estavam sendo repassados com a regularidade
necessária para tocar o empreendimento. Com a liberação do último aporte de
2016, no valor de R$ 42 milhões, na última semana de 2016, a Companhia
Pernambucana de Saneamento (Compesa) fechou o ano com o montante liberado de R$
142 milhões. A expectativa é que Toritama seja a primeira cidade a receber água
pela Adutora do Agreste, em maio deste ano, seguida por Santa Cruz do
Capibaribe, no mês de setembro.
Uma das etapas da obra que irá antecipar o uso da Adutora do Agreste
será o sistema adutor executado a partir dos poços de Tupanatinga, composto de
20 poços - sendo quatro já perfurados. O edital para a perfuração das outras 16
unidades será publicado no próximo dia 10 de janeiro e irá contemplar também a
construção de estrada de acesso, estações de bombeamento e uma adutora de cerca
de 80 km de extensão. Vai atender os municípios de Venturosa, Pedra, Buíque,
Tupanatinga, Itaíba, Águas Belas e Iati. "A nossa expectativa é
concluir o processo em dois meses, já que tudo será feito dentro do modelo de
RDC (pregão), e executar a obra em 15 meses", revela Rômulo Aurélio.