Mesmo com escassez de vacinas no Brasil, pessoas já autorizadas a receber a primeira dose da vacina contra COVID-19 estão adiando a vacinação porque querem escolher a marca ou a característica do imunizante.
Também há dados do Ministério da Saúde que revelam que 15% do total de vacinados com a primeira dose da AstraZeneca não apareceram para receber a segunda dose do Imunobiológico.
Para combater a prática, vários
municípios e estados brasileiros têm adotado medidas. Aqui em Pernambuco, as prefeituras
do Recife e de Jaboatão dos Guararapes estão bloqueando o agendamento do
usuário que quiser escolher a marca de vacina contra a COVID-19 por um prazo de
60 dias.
"Vacina boa é a vacina no braço. A gente sabe que todas as vacinas aplicadas no Brasil foram aprovadas por agências reguladoras e sanitárias no Brasil e mundo afora, todas elas representam a proteção, sobretudo para casos graves e óbitos, então a gente tem que garantir que todas elas sejam utilizadas", disse o Prefeito da Cidade do Recife, João Campos (PSB).
Aqui em Garanhuns, a Prefeitura ainda não anunciou se adotará medidas para evitar a “escolha de vacinas”. Até o último dia 5 de julho, a Secretaria de Saúde de Garanhuns havia recebido 91.045 doses de vacinas, sendo: 48.700 (53,49%) da AstraZeneca; 24.580 (27%) Sinovac/Butantan; 11.765 (12,92%) da Jansenn (dose única) e 6.000 (6,59%) da Pfizer. Segundo dados da Saúde Municipal, já foram aplicadas 79.767 doses de vacinas contra a COVID-19 aqui em Garanhuns, o que garantiu a vacinação de 45% da população com a 1ª dose e cerca de 20% com o complemento vacinal.