Com os pagamentos do seguro-desemprego
atrasados desde o dia 11 de janeiro, o Governo anunciou que o dinheiro foi
transferido para a Caixa Econômica. O saque do benefício, no entanto, será
escalonado pelo número de PIS do trabalhador. O valor está reajustado com base
no salário mínimo e na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC).
Segundo o Ministério do
Trabalho, o calendário de saque existe "devido ao grande volume de
pagamentos no período de 11 a 22 de janeiro", para evitar filas excessivas
nas agências da Caixa. O Governo não informou quantos trabalhadores foram afetados
pelo atraso. O dado mais recente de pagamentos de seguro-desemprego publicados
no site do Ministério é de fevereiro do ano passado. O teto do seguro-desemprego
passou de R$ 1.542,24 para R$ 1.643,72. A menor parcela não pode ser inferior
ao mínimo de R$ 937.
Em relação ao calendário de
pagamento, o Ministério informou que ficou definido da seguinte maneira: os
beneficiários que tiverem o número do PIS terminando em 1 e 2 já podem fazer o
saque, pois o dinheiro foi liberado desde ontem. Aqueles trabalhadores que
tiverem o documento com final 3 e 4, podem sacar a partir do dia 18 de janeiro.
Trabalhadores com PIS com final 5 e 6, no dia 19 de janeiro. Sete e 8, no dia
20 de janeiro. E, por fim, aqueles com PIS terminando em 9 ou 0, vão receber o
benefício no dia 21 de janeiro.
CÁLCULO - O valor da parcela do seguro-desemprego considera a
variação do INPC, divulgado no dia 10 de janeiro. A variação do INPC tem como
base os 12 meses de 2016. Para calcular o valor da parcela, basta fazer a média
do salário dos últimos três meses anteriores à dispensa e aplicar as fórmulas a
depender do valor. Todos aqueles com salários superiores a R$ 2.417,29 recebem
parcelas de R$ 1.643,72, que é o teto máximo para pagamento do
seguro-desemprego. (Com informações do
Jornal do Commercio. CONFIRA)