Depois de mais de um ano
desativada, a Cadeia Pública de Garanhuns, instalada na comunidade da Várzea,
será reaberta na próxima terça-feira, dia 17. A informação partiu do secretário
Estadual de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, durante
entrevista publicada na Folha de Pernambuco.
Em meio a uma grave crise
prisional no País, evidenciada pelas mortes em presídios do Amazonas e de
Roraima e pela recente rebelião no Rio Grande do Norte, o Secretário Estadual comentou
o fato de Pernambuco, ter, proporcionalmente, a maior superlotação de presos do
País e registrou algumas providências para evitar a
disputa de organizações criminosas pelo poder dentro das cadeias.
Dentre as ações do Governo, está a reabertura da Cadeia de
Garanhuns, que terá capacidade para receber 208 encarcerados. “Estamos construindo
sete presídios em Araçoiaba, que queremos entregar em 2018, e retomamos
Itaquitinga, com a construção da primeira das cinco unidades. Prevemos para
agosto de 2017 e a possibilidade de começar a segunda. E no dia 17, vamos abrir
o minipresídio de Garanhuns, com 208 vagas. Estamos reformando a Penitenciária
Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, com recursos do tesouro estadual e mão de
obra 100% dos presos, uma experiência, inclusive, inusitada”, registrou Pedro
Eurico a Folha.
A Cadeia Pública de Garanhuns
está desativada desde o dia 27 de novembro de 2015, quando foi registrada uma rebelião
no local. O Motim, com queima de colchoes e móveis começou
no pavilhão B e se espalhou por todo o complexo prisional, e teria sido motivado
pelo atraso em 5 meses no pagamento do auxílio alimentação. O Governo Estadual
não confirmou a versão dos Presos. Depois do ocorrido, os detentos foram
transferidos para outras Unidades Prisionais do Estado e a Cadeia de Garanhuns,
onde já funcionou a Colônia Penal Feminina, passou por uma reforma. (Com imagens da Folha de Pernambuco; Portal Agreste Violento e reprodução TV Asa Branca/Globo)