Presídios sucateados, superlotação e falta de investimento no sistema
penitenciário. Esses problemas encontrados no Brasil, também se refletem em
Pernambuco e de forma particular na Cadeia Pública de Garanhuns, que está
desativada desde o dia 27 de novembro de 2015, quando foi registrada uma
rebelião na penitenciária. O motim teria sido motivado pelo atraso de
cinco meses no pagamento do auxílio refeição dos detentos. Depois do
ocorrido, os presidiários foram transferidos para outras unidades carcerárias
do Estado.
Segundo o Promotor de Justiça, Alexandre Bezerra, a falta de
funcionários contribuiu para que o presídio não estivesse funcionando
atualmente. “O grande problema é a locação de efetivos. Nós temos um déficit
enorme de agentes penitenciários e um déficit maior ainda de policiais
militares, que são indispensáveis para o funcionamento da unidade prisional”,
revela o representante do MP.
DIVERGÊNCIA NA DATA PARA
REABERTURA - O diretor da Cadeia
de Garanhuns, Cicero da Silva, afirmou que o presídio deve ser reaberto em
março deste ano. Já a assessoria do secretário de Justiça e Diretos Humanos de Pernambuco,
Pedro Eurico, informou que a obra de reestruturação já foi concluída e a
previsão de entrega será na segunda semana de fevereiro. Enquanto isso,
familiares de detentos reclamam da distância para visitar os apenados. (Com informações da Rádio Jornal Garanhuns.
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