sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Vereador cobra realização de Concurso em Caetés. Prefeito se Posiciona

 

O Vereador Everaldo Ribeiro (PSB) cobrou no plenário da Câmara de Vereadores de Caetés a realização do Concurso Público naquele Município.

É que segundo o Parlamentar que integra a bancada de oposição ao Governo Armando Duarte, o Prefeito assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), junto ao Ministério Público, se comprometendo em promover o Certame no inicio deste ano, mas até o presente momento, não há qualquer sinalização quanto a contratação de Empresa para organizar e elaborar o edital da Seleção Pública.

Segundo o TAC assinado por Armando Duarte no dia 18 de abril de 2017, o Prefeito tinha um prazo de seis meses para realizar e apresentar estudo com os cargos e o quantitativo de vagas que seriam ofertadas para o Concurso Público. Depois de concluída a primeira etapa (estudo), o Município deveria realizar o concurso público no prazo de três meses, ou seja: segundo o TAC, o certame público de Caetés deveria ter sido realizado no dia de ontem, 18 de janeiro de 2017. Ainda segundo o Documento firmado perante o Promotor Domingos Sávio, o não cumprimento do acordo dentro do prazo, implicaria em multa diária de R$ 1.000,00, além de o Prefeito Armando Duarte poder vir a sofrer sanções administrativas, inclusive podendo ser processado por Improbidade Administrativa.

A POSIÇÃO DO PREFEITO – Em contato com o Prefeito de Caetés, Armando Duarte (PTB), ele revelou que o Concurso que será realizado no Município “está em pleno andamento”. Ainda segundo Armando, “são muitas providências a serem tomadas. E essas etapas estão sendo cumpridas. Muito brevemente deverá ser publicado o Edital”, pontuou o Prefeito em entrevista exclusiva ao Blog do Carlos Eugênio.

MAIS DE DEZ ANOS SEM CONCURSO - A Prefeitura de Caetés não realiza um Concurso Público há mais de uma década. O edital de um Certame com 414 oportunidades chegou a ser publicado no final de 2012, todavia a Seleção foi cancelada pelo Tribunal de Contas de Pernambuco por apresentar irregularidades na contratação da Empresa Organizadora.