Até o último domingo, dia 23,
41 casos de pessoas que alegam terem
sido furadas por agulhas durante o Carnaval em Olinda, no
Recife e no município de Orobó, no Agreste pernambucano, foram notificados. A
informação é do novo boletim emitido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Das vítimas, a maior parte, 25, são mulheres.
Dos pacientes que realizaram
triagem no Hospital Correia Picanço, referência estadual em doenças
infecto-contagiosas, 33 realizaram a profilaxia pós-exposição (PeP) para
prevenir a infecção pelo HIV e outras infecções. Os demais, de acordo com
a SES, ou se recusaram a fazer o teste rápido (pré-requisito para o uso da
medicação), e, consequentemente, o tratamento, ou já tinham passado da janela
de 72 horas preconizadas para início do tratamento.
Todos foram liberados após
avaliação médica, com a orientação de retorno após 30 dias para conclusão do
tratamento. Além disso, as vítimas foram orientadas a procurar as autoridades
policiais para registrar Boletim de Ocorrência.
Ano passado,
ainda de acordo com a SES, cerca de 300 pessoas deram entrada no Hospital
Correia Picanço alegando terem sido furadas por seringas durante os festejos de
Momo. Não houve casos positivos relacionados a este evento, afirma a
Secretaria.
SEGURANÇA - Em nota, a
Polícia Civil de Pernambuco informou que recebeu 25 denúncias de pessoas que
relataram terem sido picadas ou sentido alguma pontada causada por
objeto perfurocortante. Dez denúncias ocorreram no sábado, dia 22, e
15 foram feitas no domingo, dia 23. "A PCPE instaurou inquérito e
está apurando os fatos", diz a nota, que também afirma não existir motivo
para pânico. (Com informações do JC Online. CONFIRA)