Após deflagração da greve dos Auxiliares e Técnicos em
Enfermagem da rede estadual, na última quinta-feira, dia 30 de janeiro, a
categoria continua realizando atos públicos por não obter resposta do Governo
de Pernambuco.
“No interior, o movimento tem crescido, sobretudo, no
Agreste. Caruaru, Garanhuns e Afogados da Ingazeira são alguns dos
municípios onde estão sendo realizadas diversas ações para sensibilizar a
sociedade sobre o abandono do Governo Paulo Câmara com a enfermagem de nível
médio”, registra a Assessoria do Sindicato Profissional dos Auxiliares e
Técnicos em Enfermagem de Pernambuco (SATENPE), em material distribuído a
Imprensa. Aqui em Garanhuns, segundo o Sindicato, o Hospital Regional Dom
Moura, que atende pacientes de vários Municípios no Agreste Meridional, está
funcionando em regime de 30% na urgência e emergência.
Ainda segundo o SATENPE, o movimento no Estado tem
recebido apoio dos trabalhadores e de entidades sindicais, a exemplo da Central
Única dos Trabalhadores (CUT-PE), que publicou uma carta na última sexta, dia 31,
convocando os Sindicatos para apoiar a greve. O Sindicato Profissional dos
Auxiliares e Técnicos em Enfermagem de Pernambuco (SATENPE), orienta que as
unidades funcionem com 30% do efetivo.
“Há cinco dias da deflagração da greve, a enfermagem de nível médio está
mostrando a realidade da saúde pública. São mais de 10 anos sem reajuste com
salário base de R$ 774, inferior ao salário mínimo. Não iremos ficar calados
diante de tantos descasos com os trabalhadores e usuários. Permaneceremos
firmes na luta até que o governador Paulo Câmara apresente uma solução às
reivindicações apresentadas, sem respostas desde o ano passado”, afirmou
Francis Herbert, presidente do SATENPE. (Com informações da Assessoria/SATENPE)