Nesse domingo, dia 21, o Blog do Carlos Eugênio publicou reportagem a cerca de uma pesquisa realizada junto aos portais do Ministério da Saúde e do G1, dos Canais Globo, quando constatou que Garanhuns já havia registrado 133 mortes por COVID-19, enquanto que pelo Boletim COVID-19, divulgado pela Saúde Municipal, o Município seguia com 130 notificações de óbito (relembre clicando AQUI).
Números divulgados pelo Portal G1, em 18/03/2021. |
Números divulgados pelo Ministério da Saúde, dia 20/03/2021. |
Em Nota de Esclarecimento
enviada ao Blog pela Secretaria de Saúde, até esta segunda-feira, dia 22,
quatro óbitos estariam sendo investigados pela equipe, “pois não foram
confirmados como residentes de Garanhuns. Desta forma, a Vigilância
Epidemiológica segue trabalhando com o intuito de obter a confirmação dos
pacientes que vieram a óbito, e posteriormente, após a conclusão do processo
investigativo, acrescentá-los ao boletim ou solicitar que sejam registrados
pelos Municípios de origem”, pontuou a Saúde Municipal, que complementou: “apesar
de esta metodologia demonstrar uma divergência em relação a outros bancos de
dados, constitui em uma forma de trabalho mais precisa, evitando assim a
inserção e retirada dos óbitos de boletins epidemiológicos”. Clique AQUI para conferir a Nota na Integra.
NOTA DE ESCLARECIMENTO - NÚMERO DE ÓBITOS POR COVID-19 - SECRETARIA DE SAÚDE
A Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria de Saúde, esclarece que todos os óbitos que ocorrem de pacientes suspeitos ou confirmados para a Covid-19 precisam ser investigados pela Vigilância Epidemiológica do Município. O trabalho acontece para que, de fato, os óbitos sejam confirmados pela infecção diagnosticada e identificados como de pessoas que residiam no município, e então registrados no boletim diário da Covid-19.
Pela necessidade da qualificação das informações sobre mortes relacionadas à Covid-19, possibilitando que seja identificado o número real de óbitos pela doença, o trabalho de investigação é de fundamental importância. Desta forma, os números vão subsidiar as ações de prevenção e combate em nível municipal. Por esse motivo, o processo inclui ainda a investigação nos serviços de saúde, informações dos parentes e análise detalhada dos óbitos, que podem acontecer durante dias após a notificação do óbito, até resultar em sua inclusão nos registros do boletim.
A partir deste trabalho, é possível identificar quando pacientes de municípios vizinhos dão entrada no sistema de saúde declarando residência em Garanhuns; e investigações posteriores ao óbito revelam que, na verdade, estas pessoas eram residentes de outras localidades. Assim, embora os óbitos tenham sido contabilizados para Garanhuns em bancos de dados nacionais e estaduais, eles podem ser posteriormente subtraídos e contabilizados para o município de sua residência.
Até esta segunda-feira (22), quatro óbitos estão sendo investigados pela equipe, pois não foram confirmados como residentes de Garanhuns. Desta forma, a Vigilância Epidemiológica segue trabalhando com o intuito de obter a confirmação dos pacientes que vieram a óbito, e posteriormente, após a conclusão do processo investigativo, acrescentá-los ao boletim ou solicitar que sejam registrados pelos municípios de origem.
Por fim, a Secretaria de Saúde destaca que apesar de esta metodologia demonstrar uma divergência em relação a outros bancos de dados, constitui em uma forma de trabalho mais precisa, evitando assim a inserção e retirada dos óbitos de boletins epidemiológicos.
Secretaria de Saúde de
Garanhuns.