Diante de um ano espinhoso em
termos políticos e econômicos, a cultura foi uma das áreas mais afetadas. Em
Pernambuco, projetos foram interrompidos ou reduzidos nas esferas estadual e
municipal. Entre os que sofreram cortes, o Festival de Inverno de Garanhuns
(FIG) vem sendo alvo de críticas da classe artística por causa dos atrasos no
pagamento.
Este problema, ao menos,
parece ter data para acabar. Segundo Márcia Souto, presidente da Fundarpe, os
pagamentos devem ser quitados até a próxima semana. De acordo com a gestora, já
foram empenhados R$ 2.728.577 milhões em contratações artísticas do FIG. Deste
montante, foram pagos R$ 2.329.920 milhões, o que corresponde a um total de 224
cachês. Agora, faltam ser processados R$ 398.657 mil, o equivalente a 57 cachês.
"O dinheiro já foi liberado, ficando pendentes apenas algumas questões
burocráticas. Portanto, temos a expectativa de quitar o mais rápido
possível", afirmou.
Segundo Márcia, a crise
financeira e política pela qual atravessa o País foi o principal motivo dos
atrasos e o governo de Pernambuco encontrou dificuldades para liberar os
repasses no prazo previsto. "Ano passado também tivemos dificuldade, mas
foi tudo sanado. Não deixamos dívidas de um ano para o outro e pretendemos
fazer o mesmo. Não nego que há demora, mas há uma crise no Estado e no País.
Considero uma vitória termos realizado o FIG e podermos garantir o pagamento de
todos os artistas", pontuou. A Fundarpe deve quitar em seguida o pagamento
ainda pendente de fornecedores. (Com
informações e imagem do Jornal do Commercio. CONFIRA)