Os dados da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher divulgou o número de boletins de ocorrência registrados entre os meses de
janeiro a novembro de 2016. Foram verificadas 470 ocorrências, tendo uma baixa
de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior – quando foram efetuados
488 boletins.
Os números foram distribuídos em 10 categorias, que se dividiram entre ameaça, dano, difamação, estupro, extravio, invasão de domicílio, injúria, lesão corporal, vias de fato e outros. A categoria que mais apresentou ocorrências foi a de ameaça, com 220 casos. No ano de 2015, os casos da mesma categoria somavam 267.
Os números foram distribuídos em 10 categorias, que se dividiram entre ameaça, dano, difamação, estupro, extravio, invasão de domicílio, injúria, lesão corporal, vias de fato e outros. A categoria que mais apresentou ocorrências foi a de ameaça, com 220 casos. No ano de 2015, os casos da mesma categoria somavam 267.
A Secretaria da Mulher, que atua em parceria direta com a Delegacia
Especializada em Atendimento à Mulher, registrou, nesse mesmo período de tempo,
888 atendimentos. Na Pasta Municipal são oferecidos acompanhamentos social,
psicológico e jurídico às mulheres vítimas de algum tipo de violência. “Verificamos
um número muito maior de atendimentos até meados de dezembro. Significa que as
mulheres se sentem mais à vontade para denunciar e buscar ajuda, pois confiam
no serviço de acolhimento oferecido pela Prefeitura Municipal e na rede
composta pelos representantes da Câmara Técnica. No tocante à Delegacia da
Mulher, nossa parceria é intensa, com diálogo constante dos casos que se
apresentam. A delegada titular está sempre muito atenta aos casos mais graves,
que precisam de acompanhamento técnico da Secretária da Mulher ou de
abrigamento imediato, para que possamos evitar o feminicídio desta assistida”,
explica Eliane Simões, secretária da Mulher de Garanhuns.
“Percebemos que aumentou o número de requerimentos das medidas
protetivas. Nós orientamos às mulheres a fazerem essas medidas, e elas podem
perceber que são cumpridas e eficazes. Essas medidas impedem o agressor de
cometer novas infrações. Além disso, a parceria com Ministério Público, a Secretaria da Mulher e o Poder Judiciário favorecem um bom resultado para o trabalho da polícia”, registrou
a delegada Débora Bandeira, responsável pela Delegacia Especializada de
Atendimento à Mulher. (Com informações
de Daniela Batista/SECOM/PMG)