sábado, 17 de julho de 2021

POLÍTICA BRASILEIRA: Celular por R$ 2 milhões; Bombons por R$ 200 mil em loja de Material de Construção e R$ 5,7 bilhões pra fazer Campanha

Essa é destaque na Cena Política, de Igor Maciel, no Jornal do Commercio:  

“O legislativo brasileiro perdeu o respeito pelo povo brasileiro e pelas dificuldades que essa população enfrenta todos os dias. Deputados e Senadores que chegaram, nos últimos anos, a temer o Poder de manifestações nas ruas contra a corrupção e contra a política, decidiram que o perigo passou.

Os exemplos estão em todos os lugares e em todas as casas, do Vereador ao Senador. Uma pequena sequência de absurdos que envolve apenas esta última semana: no Recife, vereadores estavam felizes da vida com os celulares novos que iriam receber para seus gabinetes. A licitação foi exposta pelo Blog de Jamildo

O gasto estimado no pregão era de quase R$ 2 milhões, com a compra de 160 aparelhos para os 39 gabinetes. São quatro celulares para cada Vereador. Mas, não era qualquer celular, tinha que ter acesso ilimitado à internet, tela com 6", leitor de digitais, câmera de no mínimo 12 megapixels, entre outras exigências. Aí o Ministério Público de Contas entrou em ação e recomendou que a compra não fosse feita. Depois de muita repercussão negativa, os nobres edis desistiram.

No mesmo dia em que os Vereadores foram obrigados a ficar sem o "mimo eletrônico" deles, Deputados e Senadores que trabalham a 2 mil quilômetros de distância daqui, em Brasília, aproveitaram a votação do orçamento para 2022 e empurraram um texto, lá dentro, aumentando de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões o fundo que vai ser utilizado por eles próprios para fazer campanha eleitoral.

Já na sexta-feira (16), voltando a Pernambuco, o mesmo Blog de Jamildo mostrou um adocicado contrato, dessa vez da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Os Deputados Estaduais estão gastando R$ 204 mil para comprar bombons, adoçante, cafés e açúcar.

É caro, mas não é esse o maior problema. A empresa com a qual a ALEPE fez o negócio é uma casa de Materiais de Construção. O estabelecimento, que deveria vender cimento e vende bombons, foi criado em 2019, em Caruaru, e tem capital social total de R$ 200 mil, nem chega ao valor da compra. Num período de pandemia, com desemprego e inflação assustando os pernambucanos, a ALEPE tem orçamento de R$ 600 milhões em 2021.

A derrocada da operação Lava Jato parece ter deixado os políticos brasileiros tranquilos demais. Talvez seja a hora de agitar um pouco as coisas outra vez. Tem gente que só funciona direito sob pressão”. Igor Maciel. (Com informações do JC On-line. CONFIRA)

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