O Governo de Garanhuns cortou as horas extras de servidores
que exercem as funções de fiscal e de auxiliar de serviços gerais, estes, que
trabalham nos banheiros públicos da Cidade. A informação chegou ao Blog através
de denúncia de um Fiscal do Município, que pediu reserva de sua identidade por
temer represálias.
O Profissional fez o seguinte relato através da fan-page
do Blog no facebook: “A Prefeitura tem poucos fiscais na rua verificando
irregularidades, sejam elas de construção, de espaço ao público, de proibição à
venda, nas feiras, enfim, e agora é que vai ser pior, pois agora foram cortadas
as horas extras dos fiscais e do pessoal que trabalha nos banheiros públicos. Como
é que a prefeitura quer disciplinar alguma coisa assim?. Por favor, cite apenas
meu primeiro nome pois posso sofrer retaliações na mesma. Obrigado”.
Para apurar a veracidade da denúncia, o Blog manteve
contato com a Prefeitura de Garanhuns, que através do secretário de
Administração, Alfredo Goes, confirmou o procedimento administrativo, porém
esclareceu a decisão. “Todas as horas extras que foram feitas até agora foram
pagas. O que houve em conversa com os secretários foi que as futuras horas
extras fossem evitadas. A intenção é que cada secretaria busque otimizar o
tempo de trabalho, para que esse ônus possa ser evitado, a intenção é aumentar
o controle dos gastos, como se pede em qualquer gestão responsável”, informou o
Secretário.
Indagado se a decisão não poderá trazer prejuízo
ao serviço, Goes enfatizou que a partir de então, serão adotadas escalas para o
serviço. “Quanto ao trabalho de fiscalização, ele não sofrerá prejuízo, foi
pedido para evitar as horas, buscando-se alternativas para isso, como escalas. Em
médio prazo, o Governo Municipal deve convocar concurso para fiscal, para que
realmente haja servidores suficientes para o serviço”, pontuou o Secretário,
que também prometeu relocar servidores de função para que as atividades de manutenção
nos sanitários públicos não sofram defasagem. “No caso dos banheiros também foi
adotada uma escala para que não haja prejuízo do serviço e em não havendo a
possibilidade de manutenção dos serviços, outro servidor será relocado para
suprir a necessidade”, finalizou Alfredo Goes. (Com a colaboração da Secretaria de Comunicação Social).