Na última
terça-feira, dia 20 de agosto, representantes da ONG Solidariedade Humana foram
recebidos pela coordenação do Núcleo de Prática Jurídica Dr. Urbano Vitalino de
Melo Filho, com a meta de firmar uma parceria visando à prestação de
assistência jurídica às pessoas que possuem doenças crônicas como câncer,
transplantados e portadores do vírus HIV. O Núcleo de Prática Jurídica
da Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns – AESGA é uma extensão da
Faculdade de Direito de Garanhuns e visa oferecer assessoria jurídica
direta à comunidade, de forma gratuita e sempre com a assistência profissional
específica dos professores orientadores.
De acordo com os representantes Andrea Fabiana da Silva, Eliane Teles, Joseildo
Aragão e Luzia Guilherme, atualmente são muitas
as dificuldades encontradas pela Organização, especialmente no que diz respeito
à assistência jurídica. “Precisamos deixar claro que essas pessoas que se
encontram em um momento bastante delicado de suas vidas e que muitas vezes
precisam desta assistência, seja para um esclarecimento em relação a algum
beneficio ou mesmo uma intervenção administrativa para conseguir a realização
de um exame ou consulta podem contar com o apoio de uma equipe especializada, o
que vem a facilitar todo o processo”, destacou Andrea Fabiana, secretária da
ONG.
A
Organização esclarece que alguns assuntos que ainda incomodam os pacientes
crônicos e que foram discutidos no encontro, dizem respeito à falta de casa de
apoio para os pacientes com câncer que fazem seu tratamento em outras cidades.
“A disponibilidade reduzida de carros para locomoção desses pacientes, bem como
a diária que é repassada para os mesmos que hoje é no valor de R$ 8,40 é muito
abaixo da necessidade dos pacientes”, argumentou Andrea Fabiana.
A
coordenadora do Núcleo, professora e advogada Fabiana Vilar, destaca a
importância da Parceria. “A partir dessa primeira conversa estamos mais
convencidos que precisamos firmar essa parceria, pois a assistência jurídica e
gratuita é extremamente importante para essas pessoas e também para nossos
alunos que serão apresentados a uma realidade cada vez mais recorrente. Com
esse trabalho estamos oportunizando o aluno a se tornar um profissional mais
humanizado e sensível à causa do próximo, solucionando o problema das pessoas
que têm doença crônica e ainda contribuindo para uma sociedade mais justa e
mais equalizada”, afirmou.