segunda-feira, 11 de maio de 2020

CORONAVÍRUS: Estudo revela que Distância Segura em Atividade ao Ar Livre chega a 20 Metros


Essa é destaque na edição digital da Revista Veja:

Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as pessoas fiquem a pelo menos um metro e meio de distância para se comunicar e evitar que haja o contágio por Coronavírus – desta forma, não há chance de gotículas de saliva atingirem outro indivíduo. A situação é diferente quando praticamos exercícios físicos. Nesses casos, a distância mínima pode chegar a 20 metros. É o que mostra um estudo feito pela Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, e pela Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda.

A análise foi realizada por Engenheiros – e não virologistas – e estuda como as gotículas se comportam quanto maior for a velocidade empregada na atividade física. A simulação revela que as partículas podem percorrer até cinco metros se o indivíduo estiver andando rápido (a 4 quilômetros por hora) e chegar a até 20 metros de distância caso esteja pedalando (a 30 quilômetros por hora).

Em entrevista a VEJA, o engenheiro e professor Bert Blocken, líder do estudo, disse que a distância sugerida pela OMS é segura, mas apenas quando estamos parados, conversando. Quem quiser praticar atividades físicas fora de casa, de forma segura, deve sempre utilizar máscaras – para evitar que as gotículas de outros cheguem próximas ao nariz e à boca e também para não espalhar suas próprias partículas pelo ar – e não ficar atrás de outras pessoas que estejam se exercitando.

“Se for sair para caminhar, correr ou andar de bicicleta, devemos fugir do que chamamos de corrente de ar. Você pode ficar ao lado de uma pessoa ou em uma posição diagonal, mas não permaneça atrás, pois as gotículas dela podem te atingir”, explicou.

O estudo ainda não foi publicado em nenhuma revista científica, mas como tem acontecido com outras pesquisas sobre Coronavírus, foi divulgado pelos autores com o objetivo de compartilhar os resultados para o conhecimento das autoridades de saúde pública. Apesar dos resultados, os pesquisadores deixam claro, que não tem a pretensão de tirar conclusões sobre os riscos de infecção associado à proximidade das pessoas. (Com informações de Alexandre Senechal/VEJA. CONFIRA)

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