segunda-feira, 4 de maio de 2020

SOCORRO PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS: Senado aprova R$ 125 bilhões para Estados e Municípios. Confira quanto a Prefeitura da sua Cidade vai receber após Análise da Câmara dos Deputados e Sanção de Bolsonaro


O Senado aprovou nesse sábado, dia 2, com 79 votos favoráveis e apenas, um contrário, um auxílio financeiro de R$ 125 bilhões a Estados e Municípios para combate aos efeitos da pandemia da COVID-19. O valor, previsto pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020), inclui repasses diretos e suspensão de dívidas.

Como o texto que já havia sido aprovado na Câmara foi aprovado no Senado em forma de um substitutivo apresentado pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a matéria voltará à análise dos Deputados. Segundo o presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votação deve ocorrer hoje, dia 4. Se aprovada sem alterações, a primeira parcela do pagamento do auxílio emergencial aos Estados, Municípios e Distrito Federal está prevista para 15 de maio, todavia, ainda, dependerá do ato de sansão do Presidente Bolsonaro.

Pela proposta serão direcionados R$ 60 bilhões em quatro parcelas mensais. Desse total R$ 50 bilhões serão para uso livre (R$ 30 bi vão para os Estados e R$ 20 bilhões para os Municípios). Os outros R$ 10 bilhões terão que ser investidos exclusivamente em ações de saúde e assistência social (R$ 7 bilhões para os Estados e R$ 3 bilhões para os Municípios).

Por exemplo, caso haja a aprovação na Câmara e a sansão de Bolsonaro, Garanhuns poderá receber R$ 12.274.589,82, sendo R$ 10.673.589,82, divididos em quatro parcelas de R$ 2.668.397,45, que pode ser usado em qualquer área, como o reforço da folha de pagamento, e outros R$ 1.601.000,00, que virão em parcela única, mas que terão de ser investidos exclusivamente em ações de saúde e assistência social no combate ao Coronavírus e suas consequências. Para conferir quanto o seu Município vai receber tanto para uso livre, quanto para o Coronavírus clique AQUI.

RATEIO ENTRE OS MUNICÍPIOS – O rateio entre os municípios, segundo a aprovação do Senado, será calculado a partir da divisão dos recursos por Estado (excluindo o DF) usando os mesmos critérios para, então dividir o valor estadual entre os Municípios de acordo com a população de cada um. Já os R$ 7 bilhões destinados aos Estados para saúde e assistência serão divididos de acordo com a população de cada um (critério com peso de 60%) e com a taxa de incidência da COVID-19 (peso de 40%), apurada no dia 5 de cada mês. Os R$ 3 bilhões enviados para os Municípios para esse mesmo fim serão distribuídos de acordo com o tamanho da população.

RENEGOCIAÇÃO E SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DE DÍVIDAS PREVIDENCIÁRIAS - Ainda para aliviar os cofres, Estados e Municípios serão beneficiados com a liberação de R$ 49 bilhões através da suspensão e renegociação de dívidas com a União e com bancos públicos e de outros R$ 10,6 bilhões pela renegociação de empréstimos com organismos internacionais, que têm aval da União.

As prefeituras serão beneficiadas ainda com a suspensão do pagamento de dívidas previdenciárias que venceriam até o final de 2020. Somente essa medida, acrescentada ao texto durante a votação, por meio de emenda, representará R$ 5,6 bilhões a mais nas contas. Municípios que tenham regimes próprios de previdência para os seus servidores ficarão dispensados de pagar a contribuição patronal, desde que isso seja autorizado por Lei Municipal específica.

Os valores de dívidas não pagos serão incorporados ao saldo devedor apenas em 1º de janeiro de 2022, atualizados, mas sem juros, multas ou inclusão no cadastro de inadimplentes. A partir daí, o valor das parcelas que tiveram o pagamento suspenso será diluído nas parcelas seguintes. (Com informações da Agência Brasil/JC. CONFIRA)






Clique na imagem para Ampliar. 


Clique na imagem para Ampliar.