segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Venda de Carne passará por adequações em Garanhuns, inclusive nas Feiras Livres


Uma Audiência Pública realizada na manhã de hoje, dia 8, no auditório do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), aqui em Garanhuns, que contou com a presença do promotor Alexandre Bezerra e representantes da APEVISA, ADAGRO, Vigilância Sanitária e Ambiental de Garanhuns e Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, marcou mais uma etapa das discussões junto aos comerciantes de carnes da Central de Abastecimento de Garanhuns (CEAGA), Mercado 18 de Agosto e das Feiras Livres, visando adequar a comercialização do produto nestes espaços.

Ficou acertado que os comerciantes de carne (bovinos, suínos, caprinos, ovinos e aves) terão um prazo de seis meses para se adequarem às exigências técnicas e sanitárias da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal para poderem comercializar os seus produtos. Além disso, os comerciantes deverão procurar a ADAGRO para receber as orientações e se adequarem antes do início da fiscalização.

A coordenadora da Vigilância Sanitária de Garanhuns, Katharina Almeida, informou que: “o abate de bovinos, caprinos, ovinos e suínos para comercialização só poderá ser realizado no matadouro licenciado de acordo com o artigo 273, do Código Sanitário de Pernambuco. O animal abatido fora do matadouro é considerado abate clandestino, sendo considerado crime”, registrou.

CRIATÓRIO DE ANIMAIS NA CIDADE - O Promotor Alexandre Bezerra também advertiu os presentes de que na área urbana do Município não se pode desenvolver criatório de animais, como galinhas, suínos, caprinos, ovinos, cavalos e burros acima do número legal definido pela legislação. Nesse sentido, foi concedido um prazo de 30 dias para que os criatórios existentes sejam desativados ou removidos da área urbana.

BANANAS - Os comerciantes de banana que atuam na CEAGA também estiveram presentes a Audiência Pública promovida pelo MPPE. Eles foram informados quanto a utilização de produtos proibidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Ficou definido que os mesmos não poderão utilizar os produtos Ethrel e Carbureto para acelerar o amadurecimento das frutas. Caso esse procedimento não seja cumprido, haverá a apreensão e inutilização das frutas para o Consumo Humano. (Com informações da SECOM/Garanhuns)