Com a
proximidade do fim do ano, Prefeitos reeleitos e os de primeiro mandato, com
menos de um ano à frente de seus Municípios, se perguntam como fechar as
contas. A melhora paulatina da economia não chegou às Prefeituras. A questão é
como cumprir a Lei e honrar o 13º salário, por exemplo.
Em contato
com os Prefeitos, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE),
José Patriota, prevê uma onda de demissões e cortes mais profundos de serviços.
Há cerca de um ano, o Tribunal de Contas do Estado fez um levantamento e
concluiu que 128 dos 185 municípios de Pernambuco estava acima do limite legal
com despesas de pessoal, de 54% do total de receitas. “Municípios reduziram
salário de Prefeitos, cortaram gastos, mas não é suficiente. Se a estagnação
das receitas se aprofunda, é automático, o gasto com pessoal tem um peso maior
do que antes”, diz. A entidade convocara uma entrevista coletiva para expor o
drama, no próximo dia 14.
Além disso,
um grupo de trabalho coordenado pela prefeita de São Bento do Una, Débora
Almeida, pretende levar uma lista de propostas para o Tribunal de Contas, que
fiscaliza os Prefeitos. “É preciso alguma flexibilização”, defende Patriota.
MOVIMENTAÇÃO TAMBÉM NACIONAL - No plano
nacional, segundo José Patriota, no próximo dia 22, os Prefeitos voltam à
Brasília para uma série de reuniões com bancadas, além de expor a situação
dramática nas prefeituras de outras regiões. Já em nível estadual, a bronca
também sobra para o governador Paulo Câmara (PSB), pois o Fundo de Apoio do
Desenvolvimento Municipal (FEM), teve o fluxo de dinheiro reduzido e este ano
sequer teve uma nova edição lançada. (Com
informações da Coluna Pinga Fogo/ Giovanni Sandes/Jornal do Commercio. CONFIRA)