terça-feira, 7 de novembro de 2017

DIFICULDADES: Prefeitos se Articulam para Cumprir a Lei e honrar o 13º Salário

 

Com a proximidade do fim do ano, Prefeitos reeleitos e os de primeiro mandato, com menos de um ano à frente de seus Municípios, se perguntam como fechar as contas. A melhora paulatina da economia não chegou às Prefeituras. A questão é como cumprir a Lei e honrar o 13º salário, por exemplo.

Em contato com os Prefeitos, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE), José Patriota, prevê uma onda de demissões e cortes mais profundos de serviços. Há cerca de um ano, o Tribunal de Contas do Estado fez um levantamento e concluiu que 128 dos 185 municípios de Pernambuco estava acima do limite legal com despesas de pessoal, de 54% do total de receitas. “Municípios reduziram salário de Prefeitos, cortaram gastos, mas não é suficiente. Se a estagnação das receitas se aprofunda, é automático, o gasto com pessoal tem um peso maior do que antes”, diz. A entidade convocara uma entrevista coletiva para expor o drama, no próximo dia 14.

Além disso, um grupo de trabalho coordenado pela prefeita de São Bento do Una, Débora Almeida, pretende levar uma lista de propostas para o Tribunal de Contas, que fiscaliza os Prefeitos. “É preciso alguma flexibilização”, defende Patriota.

MOVIMENTAÇÃO TAMBÉM NACIONAL - No plano nacional, segundo José Patriota, no próximo dia 22, os Prefeitos voltam à Brasília para uma série de reuniões com bancadas, além de expor a situação dramática nas prefeituras de outras regiões. Já em nível estadual, a bronca também sobra para o governador Paulo Câmara (PSB), pois o Fundo de Apoio do Desenvolvimento Municipal (FEM), teve o fluxo de dinheiro reduzido e este ano sequer teve uma nova edição lançada. (Com informações da Coluna Pinga Fogo/ Giovanni Sandes/Jornal do Commercio. CONFIRA)