Um vídeo caiu nas redes sociais e tem recebido críticas dos internautas.
Uma mulher, que aparenta ser professora, grita com um aluno dentro da sala de
aula. O estudante, que no momento não responde, permanece sentado numa das
cadeiras da sala enquanto a mulher toca em suas mãos, no rosto e grita para que
ele "chame" alguma coisa com outro colega de sala. O caso aconteceu
na Escola Municipal Alexandre José Barbosa Lima, no bairro de Caixa D'Água, em
Olinda, Grande Recife, na última terça-feira, dia 21.
O vídeo de 22 segundos começa com um colega de classe do garoto gritando,
exigindo que o menino o chame. A mulher aparece logo depois, batendo nas mãos
do garoto e exigindo a mesma coisa. "Pegue a boquinha linda aqui e
chame", diz a mulher. Ela sacode o rosto do menino, bate em suas mãos e
grita com ele a todo o momento. O garoto ainda tenta afastar a mulher, mas sem
sucesso. "Vá, meu filho, seja homem", grita a mulher.
Em um post numa rede social, uma internauta comentou: "que absurdo.
Ela merece ser presa". Outra questiona a agressividade da mulher com a
criança: "por que ela está fazendo isso com ele?". No vídeo, a
maioria dos outros alunos da classe não se manifesta e observa a cena calados.
Um deles ainda fala, mas a frase é inaudível.
RESPOSTA - A
Secretaria de Educação de Olinda emitiu uma nota explicando que a mulher, na
verdade, é estagiária da Escola Municipal Alexandre José Barbosa Lima. No
entanto, diante do fato, o contrato dela será reincidindo. Veja a nota
completa:
A respeito do episódio
registrado na Escola Municipal Alexandre José Barbosa Lima, em Caixa D'Água, a
Secretaria de Educação de Olinda esclarece que a estagiária envolvida no caso
vinha atuando na unidade desde maio e mantinha um bom comportamento. Mas diante
do fato, o qual a gestão repudia veementemente, a mesma terá o contratado
rescindido. A Secretaria de Educação, por sua vez, está prestando todo o apoio
necessário ao estudante.
PROFESSORES BRASILEIROS SÃO OS QUE MAIS SOFREM AGRESSÕES DE ALUNOS NO
MUNDO – Apesar de polêmico e inaceitável, o ato da Estagiária em Olinda mostra-se como um
fato isolado. Na maioria das vezes, o Professor é que sofre a agressão do aluno,
tanto que o Brasil é líder em violência
contra docentes, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE).
Segundo pesquisa da OCDE, 12,5% dos professores brasileiros disseram
sofrer violência verbal ou intimidação de alunos, pelo menos uma vez por
semana. O Brasil ocupa a primeira posição no ranking. Em segundo lugar aparece
a Estônia com 11%, seguida pela Austrália com 9,7%. A pesquisa foi realizada em
34 países, com a participação de 100 mil professores e diretores dos ensinos
fundamental e médio.
Outra pesquisa mostra que mais de 22,6 mil professores foram ameaçados por estudantes e mais de 4,7 mil sofreram atentados à vida nas escolas. Os dados são do questionário da Prova Brasil 2015, aplicado a diretores, alunos e docentes do 5º e do 9º anos do ensino fundamental de todo o País. A violência também ocorre entre estudantes: 71% dos mestres presenciaram agressões verbais ou físicas entre eles. As informações estão na plataforma Qedu. Vale registrar que todo tipo de agressão deve ser repudiada. (Com informações do JC online. CONFIRA)
Outra pesquisa mostra que mais de 22,6 mil professores foram ameaçados por estudantes e mais de 4,7 mil sofreram atentados à vida nas escolas. Os dados são do questionário da Prova Brasil 2015, aplicado a diretores, alunos e docentes do 5º e do 9º anos do ensino fundamental de todo o País. A violência também ocorre entre estudantes: 71% dos mestres presenciaram agressões verbais ou físicas entre eles. As informações estão na plataforma Qedu. Vale registrar que todo tipo de agressão deve ser repudiada. (Com informações do JC online. CONFIRA)
Clique em player e confira o fato registrado em Olinda: