Professores e professoras da rede privada de ensino de Pernambuco
rejeitaram a contraproposta patronal e decretaram Estado de Greve em assembleia
geral realizada na sede do Sinpro Pernambuco e nas Subsedes de Caruaru,
Petrolina, Limoeiro e Garanhuns. Na próxima terça-feira, dia 22, a categoria
volta a se reunir para decidir os rumos do movimento. A reunião acontece às
14h, na sede do Sinpro Pernambuco e nas Subsedes de Caruaru, Petrolina,
Limoeiro e Garanhuns.
A decisão foi tomada diante da negativa do Sindicato Patronal a todos os
pontos da pauta reivindicatória da categoria e a sugestão de retirada de
direitos da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os profissionais da
educação decidiram por unanimidade, dar o alerta aos donos de escolas que a
partir de agora a categoria pode decretar greve por tempo indeterminado.
Segundo o Sinpro Pernambuco, as escolas particulares aplicam um reajuste
de em média 15% nas mensalidades no início do ano, um índice acima da inflação,
com a justificativa de arcar com o pagamento dos educadores. No entanto apresentam
aos professores uma pauta que nega os pleitos da categoria, um reajuste sem
ganhos reais e aumento da jornada de trabalho dos docentes. “O retrato da
educação privada é marcado pela exploração excessiva do trabalho docente, pela
péssima remuneração e pela desvalorização profissional. Além disso, se
constitui também através de sérias irregularidades e desrespeito às leis
trabalhistas”, afirmou o presidente do Sinpro Pernambuco, Helmilton Bezerra. (Com informações do Diário de Pernambuco.
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