Até o último dia 5 de maio, Pernambuco registrou 594 casos de síndrome
respiratória aguda grave (SRAG), condição que pode ser provocada por diversos
agentes (como vírus e bactérias) e é caracterizado pela necessidade de
internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à
dispneia ou desconforto respiratório. Desse total, 22 óbitos tiveram resultado
laboratorial positivo para H1N1, 11 para H3N2 e 1 para vírus sincicial
respiratório (VSR). Além disso, foram registradas seis mortes de SRAG com
resultados laboratoriais confirmados para gripe – cinco de H1N1 e um de H3N2.
No último boletim, que inclui dados até 28 de abril, havia o registro de três
óbitos. Ou seja, o número de mortes dobrou em uma semana.
Nas últimas semanas, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) observou uma
média semanal de 75 casos de SRAG (anteriormente, a média era 50; houve um
incremento de 50%). Esse aumento leva a SES a ressaltar a importância dos
grupos prioritários para a vacina contra gripe procurarem os postos de saúde
para serem imunizados, medida que evita o agravamento da doença e óbitos.
“Analisando os dados, verificamos um maior incremento de casos de SRAG
nas semanas epidemiológicas entre os dias 15 de abril e 5 de maio deste ano,
além de um aumento da gravidade nos casos confirmados de influenza. Precisamos
chamar a atenção do público alvo para a vacinação, bem como da importância da
adoção das demais medidas de prevenção e do manejo adequado dos casos pelos
serviços de saúde”, afirma a gerente de Controle de Doenças Imunopreveníveis da
SES, Ana Antunes. A Gerente ressalta, ainda, que, em 2018, não foi registrado
nenhum vírus novo em circulação no Estado.
NOTIFICAÇÃO DEVE SER IMEDIATA -
Para os serviços de saúde,
Ana Antunes lembra a importância da notificação imediata dos casos de SRAG, que
é obrigatória, e do tratamento com oseltamivir. Pessoas que possuem fatores de
risco para o agravamento que apresentarem sintomas de síndrome gripal também
devem utilizar essa medicação.
A população em geral pode adotar medidas simples para evitar a
propagação da doença, como sempre lavar as mãos com água e sabão ou
higienizá-las com álcool em gel; cobrir o nariz e a boca com o antebraço ou
lenço ao tossir ou espirrar e descartar o lenço no lixo após uso; evitar tocar
olhos, nariz ou boca; evitar contato próximo com pessoas doentes. (Com informações do JC Online. CONFIRA)