A desaprovação à maneira de
governar da Dilma Rousseff superou a aprovação, conforme a pesquisa da
Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope, divulgada na tarde desta
quinta-feira, 25. A aprovação sofreu queda em julho, chegando a 45%. Em junho,
o resultado foi de 71%. O porcentual de pessoas que desaprovam subiu de 25%
para 49% no período.
A proporção de pessoas que consideram o governo da presidente Dilma Rousseff ruim ou péssimo subiu de 13% em maio para 31% em julho, revelou o levantamento. A parcela de brasileiros que classificam o governo como ótimo ou bom caiu de 55% para 31% no período. Aqueles que avaliaram o governo como regular passou de 32% para 37% em julho. Outro 1% não respondeu.
A proporção de pessoas que consideram o governo da presidente Dilma Rousseff ruim ou péssimo subiu de 13% em maio para 31% em julho, revelou o levantamento. A parcela de brasileiros que classificam o governo como ótimo ou bom caiu de 55% para 31% no período. Aqueles que avaliaram o governo como regular passou de 32% para 37% em julho. Outro 1% não respondeu.
A CNI informou que a pesquisa
foi feita entre 9 e 12 de julho, com 7.686 pessoas com mais de 16 anos de
idade, em 434 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.
Há mais eleitores que não
confiam na presidente Dilma Rousseff do que eleitores que confiam, de acordo
com a pesquisa CNI/Ibope. A confiança dos eleitores na presidente caiu de 67%
em junho para 45% em julho. Já a proporção de pessoas que disseram não ter
confiança subiu de 28% para 50%.
BAIXA POPULARIDADE
DE DILMA ALIMENTA VOLTA DE LULA - Uma eventual volta às eleições do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é tema de uma reportagem na edição
desta segunda-feira, 22, do jornal britânico Financial Times. Segundo o texto,
os protestos populares, a queda da aprovação de Dilma Rousseff diante da
elevada popularidade de Lula e a mais recente pesquisa eleitoral publicada pelo
jornal 'O Estado de S.Paulo' "alimentam especulações" de que o
ex-presidente poderia disputar as eleições de 2014. Dilma, porém, continua
sendo a primeira opção do partido, diz o FT.
A reportagem nota que a reação da presidente Dilma
Rousseff aos protestos populares das últimas semanas revelou a diferença de comportamento
entre os dois líderes do PT. "O carisma do ex-presidente, que não
completou a escola primária e facilmente chega a todos os níveis da sociedade
brasileira e internacional, das favelas à Casa Branca, fica em contraste com a
senhora Rousseff."
Para o jornal britânico, Dilma é "uma tecnocrata
taciturna criticada por políticas econômicas intervencionistas" e que
parece mais inclinada a "minúcias de projetos de infraestrutura do que a
tomar a tribuna para fazer política". "Isso, combinado com a popularidade
do senhor Lula da Silva, tem alimentado especulações de que o ex-metalúrgico,
que liderou o Brasil entre 2003 e 2010, poderia fazer um retorno nas eleições
presidenciais do próximo ano", diz o texto.
A reportagem cita a pesquisa eleitoral Ibope publicada na
sexta-feira, 19, pelo jornal "O Estado de S.Paulo" e que mostra que
Lula "seria até 37% mais forte do que Dilma como candidato do PT à
Presidência". A reportagem também cita o aumento das intenções de voto de
Marina Silva (sem partido) e Aécio Neves (PSDB) na mesma pesquisa.