terça-feira, 9 de junho de 2015

CARNE VENDIDA NAS FEIRAS: Ministério Público amplia Prazo para Adequações


Em audiência realizada na manhã de ontem, dia 8, no auditório do Ministério Público Estadual de Pernambuco (MPPE), em Garanhuns, foi discutido o prazo que os comerciantes de carne (bovinos, suínos, caprinos, ovinos e aves) terão para se adequar às exigências da legislação sanitária.


O Encontro contou com a presença de vários comerciantes, bem como do promotor Alexandre Bezerra e representantes da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Vigilância Sanitária e Ambiental de Garanhuns, Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, Procuradoria Municipal e Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.  A deputada Estadual Priscila Krause e o presidente da Câmara de Vereadores de Garanhuns, Gersinho Filho, também participaram da Audiência.

“O problema é muito complexo, não envolve apenas a questão sanitária e sim um problema social, pois várias famílias retiram seu sustento desse trabalho. A resposta para esse problema tem que ser construída em conjunto, feirantes e poder público, tendo a certeza que mudanças irão ocorrer para que esse entrave seja resolvido”, salientou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Epaminondas Borges Filho, ressaltando em seguida as ações programadas pela Prefeitura, como a ampliação da CEAGA e o projeto de reforma do Mercado 18 de Agosto.

A coordenadora da Vigilância Sanitária de Garanhuns, Katharina Almeida, informou que a legislação proíbe a comercialização de carne na temperatura ambiente, ou seja, carnes sem refrigeração, ressaltando ser uma questão de saúde. Já a representante dos feirantes, Silvana da Silva, informou as dificuldades em se adotar o expositor de carnes nas feiras, devido aos constantes deslocamentos de uma área para outra.

No fim da audiência, segundo a SECOM/PMG, o promotor Alexandre Bezerra decidiu prorrogar por mais 2 (dois) meses o prazo para adequação. Ele justificou o curto prazo pela urgência que o problema tem em ser resolvido. “Administração Pública tem um prazo de sessenta dias, a partir de hoje, para apresentar um plano de ação, com o cronograma de execução, para que a carne seja comercializada em Garanhuns em condições adequadas”, recomendou o Promotor.