quinta-feira, 18 de junho de 2015

Polícia segue em busca de Mulher Desaparecida em Garanhuns há 30 Dias


A Polícia Civil segue em busca da dona de casa Patrícia Pereira da Silva, 31 anos, desaparecida há um mês. Moradora de Garanhuns, ela foi vista pela última vez no dia 18 de maio, quando saiu de casa para ir visitar a avó. Para a investigação, o ex-companheiro dela é o principal suspeito. Nesta quinta, dia 18, a Delegada do caso falou sobre o inquérito, no Recife.

De acordo com informações repassadas pela família de Patrícia, a relação dela com o carreteiro José Cláudio Siqueira Marques, 36 anos, sempre teve um histórico de violência doméstica. Eles foram namorados por 10 anos, casados por mais 3 e estavam separados há 10 meses. Patrícia chegou a acionar a justiça para pedir medidas protetivas, conforme assegura a Lei Maria da Penha. O pedido dela foi atendido e ele foi obrigado judicialmente a ficar longe da ex-mulher.

No entanto, ainda segundo a família dela, mesmo com as medidas, José Cláudio continuou ameaçando a ex-companheira. A Polícia Civil informou que há relatos de cárcere privado na residência em que viveram enquanto estavam casados. Em outra ocasião, ele teria queimado todas as roupas dela, obrigando o filho do casal a ajudar na tarefa.

A Polícia informou também que, após ser obrigado a se afastar, José Cláudio teria passado a se comportar bem, até convencer Patrícia a pedir a retirada da medida judicial. No dia seguinte, ela desapareceu. O ex-marido também está sumido. "A polícia está trabalhando incessantemente à procura Patrícia, no afã de encontrá-la com vida", disse a delegada Débora Tenório.

A família de Patrícia procurou a Polícia no dia 21 de maio para informar do desaparecimento dela. Desde então, os parentes iniciaram uma campanha em busca de informações que levem a ela ou a ele. "Eu quero que, por favor, alguém que a veja ligue pra gente, entre em contato com a polícia, não precisa se identificar", pede Djanira Monteiro, mãe de Patrícia.

O Disque-Denúncia está recebendo informações sobre o caso. Basta ligar 81-3719.4545. Não é preciso se identificar. (Com informações e imagens do G1/Caruaru)